Messaggero di S. Antonio

stdClass Object
(
    [id] => 19457
    [title] => O desaparecimento dos adultos
    [alias] => o-desaparecimento-dos-adultos
    [introtext] => 

Hoje, é mais urgente do que nunca reinventar a vida adulta, que está sendo esmagada por uma juventude e uma velhice artificialmente mais longas. Enquanto não se trabalhar efetivamente, não se é plenamente adultos, porque a idade da responsabilidade não começou de fato.

por Luigino Bruni

publicado no site Messaggero di Sant'Antonio em 02/02/2023

O nosso tempo está vivenciando um novo protagonismo dos jovens, que estão fazendo coisas extraordinárias em muitos países. São jovens e adolescentes juntos, e a presença dos adolescentes é uma grande novidade em relação à geração de 1968. Desde as "sextas-feiras para o futuro" às jovens iranianas e afegãs, passando pela "Economia de Francisco", até aos jovens da "Última Geração", que estão manchando pinturas e edifícios com tinta lavável para lembrar que os poderosos mancharam, com tinta indelével, o planeta e o futuro deles. Jovens maravilhosos, que nos estão salvando, mas que não queremos levá-los suficientemente a sério. Porque a nossa cultura capitalista ama a juventude, mas ama pouco os jovens.  Assim, enquanto aprecia cada vez mais os valores associados à juventude - beleza, saúde, energia... - compreende cada vez menos e despreza os valores, que no entanto são fundamentais, da velhice, que tenta de todas as maneiras se distanciar de seu horizonte, que assim se ensombra e se entristece. Porque uma civilização que não valoriza os idosos e não sabe envelhecer é tão tola quanto uma civilização que não entende e não valoriza os verdadeiramente jovens: a nossa geração é a primeira que está somando estas duas tolices.

[fulltext] =>

Que a nossa cultura não gosta dos jovens, isso pode ser percebido pela forma como os trata escola, na universidade, no mundo do trabalho, nas instituições e nos partidos políticos, onde os jovens estão cada vez mais ausentes e mantidos bem afastados. Hoje em dia há demasiados jovens que correm o risco de passar, quase sem se aperceberem, da juventude à velhice, sem nunca viverem a idade adulta - são tratados como jovens até aos 40 anos, e já para muitas outras coisas se tornam velhos depois dos 50 -. Meus pais não viveram a geração de 1968, embora fossem jovens, pela simples razão de que na zona rural de Marche, onde cresceram, a juventude ainda não tinha sido «inventada». É claro que a idade biológica correspondente existia: os «jovens» se apaixonavam e sonhavam, como hoje e como, espero, amanhã. Mas não existia aquele tipo de categoria ou grupo social a que hoje chamamos juventude. Isto foi «inventado» pelo rock, pelos Beatles e depois pela geração de sessenta e oito.  Antes, com o casamento ou com a vida militar, passava-se diretamente da adolescência para a vida adulta, com suas responsabilidades.

A juventude foi uma das maiores invenções sociais da história, que mudou a sociedade, a política, a economia, a forma de se divertir, vestir, esperar, trabalhar, viver e morrer. Mas hoje é mais urgente do que nunca reinventar a vida adulta, esmagada por uma juventude e velhice artificialmente mais longas. Enquanto não se trabalhar a sério não se é plenamente adultos, porque a idade da responsabilidade não começa de fato. E um trabalho que chega tarde demais, e que - se e quando chega - é muitas vezes inseguro, fragmentário, precário e frágil, não faz senão alimentar e prolongar a juventude para além de seus horizontes biológicos, distorcendo-a. A juventude é maravilhosa porque termina, e quando não termina é uma tragédia antropológica e social. Tudo isso faz com que o mundo da economia, da sociedade e das instituições percam a energia vital e moral fundamental que vem dos jovens e torna acidentado e muito arriscado para eles esse processo e passagem fundamental que deve levá-los, em breve, ao trabalho real. Não é fácil sair deste tipo de «armadilha de pobreza» epocal e coletiva na qual caímos, mais ou menos conscientemente, especialmente no Ocidente. Mas devemos começar a vê-la, a chamá-la pelo seu nome.

Créditos foto: © Giuliano Dinon / Arquivo MSA

[checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [catid] => 889 [created] => 2023-02-22 19:54:28 [created_by] => 4500 [created_by_alias] => Luigino Bruni [state] => 1 [modified] => 2023-03-03 18:02:57 [modified_by] => 64 [modified_by_name] => Antonella Ferrucci [publish_up] => 2023-02-17 16:32:24 [publish_down] => 0000-00-00 00:00:00 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""} [attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","helix_ultimate_image":"images\/2023\/02\/22\/Scomparsa_adulti@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_image_alt_txt":"","spfeatured_image":"images\/2023\/02\/22\/Scomparsa_adulti@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_audio":"","helix_ultimate_gallery":"","helix_ultimate_video":"","video":""} [metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""} [metakey] => [metadesc] => [access] => 1 [hits] => 568 [xreference] => [featured] => 1 [language] => pt-BR [on_img_default] => [readmore] => 2583 [ordering] => 68 [category_title] => BR - MSA [category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-msa [category_access] => 1 [category_alias] => br-msa [published] => 1 [parents_published] => 1 [lft] => 77 [author] => Luigino Bruni [author_email] => veronicafarias81@gmail.com [parent_title] => IT - Editoriali vari [parent_id] => 893 [parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari [parent_alias] => it-editoriali-vari [rating] => 0 [rating_count] => 0 [alternative_readmore] => [layout] => [params] => Joomla\Registry\Registry Object ( [data:protected] => stdClass Object ( [article_layout] => _:default [show_title] => 1 [link_titles] => 1 [show_intro] => 1 [info_block_position] => 0 [info_block_show_title] => 1 [show_category] => 1 [link_category] => 1 [show_parent_category] => 1 [link_parent_category] => 1 [show_associations] => 0 [flags] => 1 [show_author] => 0 [link_author] => 0 [show_create_date] => 1 [show_modify_date] => 0 [show_publish_date] => 1 [show_item_navigation] => 1 [show_vote] => 0 [show_readmore] => 0 [show_readmore_title] => 0 [readmore_limit] => 100 [show_tags] => 1 [show_icons] => 1 [show_print_icon] => 1 [show_email_icon] => 1 [show_hits] => 0 [record_hits] => 1 [show_noauth] => 0 [urls_position] => 1 [captcha] => [show_publishing_options] => 1 [show_article_options] => 1 [save_history] => 1 [history_limit] => 10 [show_urls_images_frontend] => 0 [show_urls_images_backend] => 1 [targeta] => 0 [targetb] => 0 [targetc] => 0 [float_intro] => left [float_fulltext] => left [category_layout] => _:blog [show_category_heading_title_text] => 0 [show_category_title] => 0 [show_description] => 0 [show_description_image] => 0 [maxLevel] => 0 [show_empty_categories] => 0 [show_no_articles] => 1 [show_subcat_desc] => 0 [show_cat_num_articles] => 0 [show_cat_tags] => 1 [show_base_description] => 1 [maxLevelcat] => -1 [show_empty_categories_cat] => 0 [show_subcat_desc_cat] => 0 [show_cat_num_articles_cat] => 0 [num_leading_articles] => 0 [num_intro_articles] => 14 [num_columns] => 2 [num_links] => 0 [multi_column_order] => 1 [show_subcategory_content] => -1 [show_pagination_limit] => 1 [filter_field] => hide [show_headings] => 1 [list_show_date] => 0 [date_format] => [list_show_hits] => 1 [list_show_author] => 1 [list_show_votes] => 0 [list_show_ratings] => 0 [orderby_pri] => none [orderby_sec] => rdate [order_date] => published [show_pagination] => 2 [show_pagination_results] => 1 [show_featured] => show [show_feed_link] => 1 [feed_summary] => 0 [feed_show_readmore] => 0 [sef_advanced] => 1 [sef_ids] => 1 [custom_fields_enable] => 1 [show_page_heading] => 0 [layout_type] => blog [menu_text] => 1 [menu_show] => 1 [secure] => 0 [helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]} [helixultimate_enable_page_title] => 1 [helixultimate_page_title_alt] => Messaggero di S. Antonio [helixultimate_page_subtitle] => Economia Civil [helixultimate_page_title_heading] => h2 [page_title] => Messaggero di S. Antonio [page_description] => [page_rights] => [robots] => [access-view] => 1 ) [initialized:protected] => 1 [separator] => . ) [displayDate] => 2023-02-22 19:54:28 [tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object ( [tagsChanged:protected] => [replaceTags:protected] => [typeAlias] => [itemTags] => Array ( ) ) [slug] => 19457:o-desaparecimento-dos-adultos [parent_slug] => 893:it-editoriali-vari [catslug] => 889:br-msa [event] => stdClass Object ( [afterDisplayTitle] => [beforeDisplayContent] => [afterDisplayContent] => ) [text] =>

Hoje, é mais urgente do que nunca reinventar a vida adulta, que está sendo esmagada por uma juventude e uma velhice artificialmente mais longas. Enquanto não se trabalhar efetivamente, não se é plenamente adultos, porque a idade da responsabilidade não começou de fato.

por Luigino Bruni

publicado no site Messaggero di Sant'Antonio em 02/02/2023

O nosso tempo está vivenciando um novo protagonismo dos jovens, que estão fazendo coisas extraordinárias em muitos países. São jovens e adolescentes juntos, e a presença dos adolescentes é uma grande novidade em relação à geração de 1968. Desde as "sextas-feiras para o futuro" às jovens iranianas e afegãs, passando pela "Economia de Francisco", até aos jovens da "Última Geração", que estão manchando pinturas e edifícios com tinta lavável para lembrar que os poderosos mancharam, com tinta indelével, o planeta e o futuro deles. Jovens maravilhosos, que nos estão salvando, mas que não queremos levá-los suficientemente a sério. Porque a nossa cultura capitalista ama a juventude, mas ama pouco os jovens.  Assim, enquanto aprecia cada vez mais os valores associados à juventude - beleza, saúde, energia... - compreende cada vez menos e despreza os valores, que no entanto são fundamentais, da velhice, que tenta de todas as maneiras se distanciar de seu horizonte, que assim se ensombra e se entristece. Porque uma civilização que não valoriza os idosos e não sabe envelhecer é tão tola quanto uma civilização que não entende e não valoriza os verdadeiramente jovens: a nossa geração é a primeira que está somando estas duas tolices.

[jcfields] => Array ( ) [type] => intro [oddeven] => item-odd )
O desaparecimento dos adultos

O desaparecimento dos adultos

Hoje, é mais urgente do que nunca reinventar a vida adulta, que está sendo esmagada por uma juventude e uma velhice artificialmente mais longas. Enquanto não se trabalhar efetivamente, não se é plenamente adultos, porque a idade da responsabilidade não começou de fato. por Luigino Bruni publicado ...
stdClass Object
(
    [id] => 19416
    [title] => A escola da rua e dos pobres
    [alias] => a-escola-da-rua-e-dos-pobres
    [introtext] => 

A distância entre os governantes e os pobres é um grande problema da democracia. Sem uma nova competência da política e dos políticos, a distância entre a vida e o palácio está destinada a crescer.

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 06/01/2023

Em uma das páginas mais belas do livro Cuore (Coração) de Edmondo De Amicis, Alberto Bottini, o pai de Enrico (o menino protagonista do livro) diz a seu filho: «O homem que pratica uma só classe social é como o estudioso que lê apenas um livro». Naquela fase pós-unificação, era muito importante tentar «fazer italianos», superando o mundo feudal e suas castas. E esta superação na direção da fraternidade civil foi confiada sobretudo à escola pública, que estava se tornando obrigatória nos primeiros anos da escola primária.

[fulltext] =>

A mensagem paraEnrico, o filho da burguesia, era clara: fazer amizade com meninos de todas as classes sociais, desde o pedreiro até o filho do ferreiro, porque esta amizade de infância será decisiva para uma nova amizade social quando se tornarem cidadãos adultos. Esta frase contém grande sabedoria. Hoje, com efeito, sabemos que o primeiro motivo da decadência de todas as elites - culturais, econômicas, políticas, religiosas - está na perda da biodiversidade relacional. Quando um grupo de pessoas se sente e se autorrepresenta como uma elite e, portanto, deixa de frequentar os lugares de todos, não tem mais amigos e conhecidos de diferentes culturas e condições socioeconômicas; quando a vida dos membros dessa elite se passa entre hotéis de luxo, campos de golfe, restaurantes estrelados, sem mais contato com pessoas no metrô, nos mercados, nas filas dos correios, o declínio inexorável dessa elite já começou.

E já estamos vendo isso com a atual geração de gestores das grandesempresas, em profunda crise antropológica e crise de significado (mesmo sendo muito ricos), porque por demasiado tempo se fecharam em mundos auto-referenciais, perdendo o contato até mesmo com os seus próprios trabalhadores e operários. O empresário de ontem, na grande maioria dos casos, vivia nas cidades de todos, mandava os seus filhos às escolas de todos, frequentava os bares e barbearias de todos e, sobretudo, frequentava as fábricas e oficinas dos seus trabalhadores, conhecia o trabalho porque conhecia os trabalhadores e muitas vezes trabalhava com eles, compartilhando odores e feridas. Quando esta autossegregação também acontece com as elites políticas chamadas a governar, os danos são ainda maiores. Pois estão perdendo a competência essencial nas matérias sobre as quais devem legislar.

Consideremos, como um importante exemplo, a questão da pobreza. Na imaginação dos nossos governantes, entre os cerca de um milhão de cidadãos que recebem uma média de 500 euros por mês como Renda básica de Cidadania/Rendimento social de inserção, haveria uma quantidade significativa de culpados, ou seja, pessoas que poderiam trabalhar e que, ao invés disso, preguiçosos e mandriões, preferem o sofá ao trabalho. Então olhamos para os dados e nos perguntamos de onde vem esta crença tão forte como um dogma religioso. Quem conhece, pelo menos algumas das famílias que beneficiam daquele subsídio social, sabe muito bem que se essas pessoas não trabalham é quase sempre devido a algum problema sério e que viver uma vida degradada é também uma forma de pobreza que leva a preferir o sofá ao trabalho.

Mas a distância entre os governantes e os verdadeiros pobres é um grande problema da democracia. Muitos políticos falam sobre os pobres em abstrato, sem nunca os ter visto ou falado com eles. Assim, eles fazem leis para os pobres imaginados e acabam perdendo contato com os verdadeiros pobres que, também por esta razão, se tornam os rejeitados da sociedade. Sem uma nova competência da política e dos políticos, que voltem à escola da rua e dos pobres, a distância entre a vida e o palácio está inexoravelmente destinada a crescer.

Créditos foto: © Giuliano Dinon / Arquivo MSA

[checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [catid] => 889 [created] => 2023-01-12 02:07:49 [created_by] => 64 [created_by_alias] => Luigino Bruni [state] => 1 [modified] => 2023-01-13 11:32:41 [modified_by] => 64 [modified_by_name] => Antonella Ferrucci [publish_up] => 2023-01-06 22:54:28 [publish_down] => 0000-00-00 00:00:00 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""} [attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","helix_ultimate_image":"images\/2023\/01\/13\/Bruni@MSA_gennaio_2023_ant.jpg","helix_ultimate_image_alt_txt":"","spfeatured_image":"images\/2023\/01\/12\/Bruni@MSA_gennaio_2023_thumbnail.jpg","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_audio":"","helix_ultimate_gallery":"","helix_ultimate_video":"","video":""} [metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""} [metakey] => [metadesc] => [access] => 1 [hits] => 613 [xreference] => [featured] => 1 [language] => pt-BR [on_img_default] => [readmore] => 3381 [ordering] => 62 [category_title] => BR - MSA [category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-msa [category_access] => 1 [category_alias] => br-msa [published] => 1 [parents_published] => 1 [lft] => 77 [author] => Luigino Bruni [author_email] => ferrucci.anto@gmail.com [parent_title] => IT - Editoriali vari [parent_id] => 893 [parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari [parent_alias] => it-editoriali-vari [rating] => 0 [rating_count] => 0 [alternative_readmore] => [layout] => [params] => Joomla\Registry\Registry Object ( [data:protected] => stdClass Object ( [article_layout] => _:default [show_title] => 1 [link_titles] => 1 [show_intro] => 1 [info_block_position] => 0 [info_block_show_title] => 1 [show_category] => 1 [link_category] => 1 [show_parent_category] => 1 [link_parent_category] => 1 [show_associations] => 0 [flags] => 1 [show_author] => 0 [link_author] => 0 [show_create_date] => 1 [show_modify_date] => 0 [show_publish_date] => 1 [show_item_navigation] => 1 [show_vote] => 0 [show_readmore] => 0 [show_readmore_title] => 0 [readmore_limit] => 100 [show_tags] => 1 [show_icons] => 1 [show_print_icon] => 1 [show_email_icon] => 1 [show_hits] => 0 [record_hits] => 1 [show_noauth] => 0 [urls_position] => 1 [captcha] => [show_publishing_options] => 1 [show_article_options] => 1 [save_history] => 1 [history_limit] => 10 [show_urls_images_frontend] => 0 [show_urls_images_backend] => 1 [targeta] => 0 [targetb] => 0 [targetc] => 0 [float_intro] => left [float_fulltext] => left [category_layout] => _:blog [show_category_heading_title_text] => 0 [show_category_title] => 0 [show_description] => 0 [show_description_image] => 0 [maxLevel] => 0 [show_empty_categories] => 0 [show_no_articles] => 1 [show_subcat_desc] => 0 [show_cat_num_articles] => 0 [show_cat_tags] => 1 [show_base_description] => 1 [maxLevelcat] => -1 [show_empty_categories_cat] => 0 [show_subcat_desc_cat] => 0 [show_cat_num_articles_cat] => 0 [num_leading_articles] => 0 [num_intro_articles] => 14 [num_columns] => 2 [num_links] => 0 [multi_column_order] => 1 [show_subcategory_content] => -1 [show_pagination_limit] => 1 [filter_field] => hide [show_headings] => 1 [list_show_date] => 0 [date_format] => [list_show_hits] => 1 [list_show_author] => 1 [list_show_votes] => 0 [list_show_ratings] => 0 [orderby_pri] => none [orderby_sec] => rdate [order_date] => published [show_pagination] => 2 [show_pagination_results] => 1 [show_featured] => show [show_feed_link] => 1 [feed_summary] => 0 [feed_show_readmore] => 0 [sef_advanced] => 1 [sef_ids] => 1 [custom_fields_enable] => 1 [show_page_heading] => 0 [layout_type] => blog [menu_text] => 1 [menu_show] => 1 [secure] => 0 [helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]} [helixultimate_enable_page_title] => 1 [helixultimate_page_title_alt] => Messaggero di S. Antonio [helixultimate_page_subtitle] => Economia Civil [helixultimate_page_title_heading] => h2 [page_title] => Messaggero di S. Antonio [page_description] => [page_rights] => [robots] => [access-view] => 1 ) [initialized:protected] => 1 [separator] => . ) [displayDate] => 2023-01-12 02:07:49 [tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object ( [tagsChanged:protected] => [replaceTags:protected] => [typeAlias] => [itemTags] => Array ( ) ) [slug] => 19416:a-escola-da-rua-e-dos-pobres [parent_slug] => 893:it-editoriali-vari [catslug] => 889:br-msa [event] => stdClass Object ( [afterDisplayTitle] => [beforeDisplayContent] => [afterDisplayContent] => ) [text] =>

A distância entre os governantes e os pobres é um grande problema da democracia. Sem uma nova competência da política e dos políticos, a distância entre a vida e o palácio está destinada a crescer.

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 06/01/2023

Em uma das páginas mais belas do livro Cuore (Coração) de Edmondo De Amicis, Alberto Bottini, o pai de Enrico (o menino protagonista do livro) diz a seu filho: «O homem que pratica uma só classe social é como o estudioso que lê apenas um livro». Naquela fase pós-unificação, era muito importante tentar «fazer italianos», superando o mundo feudal e suas castas. E esta superação na direção da fraternidade civil foi confiada sobretudo à escola pública, que estava se tornando obrigatória nos primeiros anos da escola primária.

[jcfields] => Array ( ) [type] => intro [oddeven] => item-even )
A escola da rua e dos pobres

A escola da rua e dos pobres

A distância entre os governantes e os pobres é um grande problema da democracia. Sem uma nova competência da política e dos políticos, a distância entre a vida e o palácio está destinada a crescer. por Luigino Bruni publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 06/01/2023 Em uma das páginas ...
stdClass Object
(
    [id] => 19408
    [title] => Mais tempo para a economia (e para os filhos)
    [alias] => mais-tempo-para-a-economia-e-para-os-filhos
    [introtext] => 

Como ensinar aos filhos o uso correto do dinheiro? Aqui estão quatro regras que podem ser úteis na família...

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 04/12/2022

O uso do dinheiro nas relações primárias é sempre muito delicado, especialmente na família, onde crianças, adolescentes e jovens adultos entram no jogo do dinheiro. Pode ser útil seguir quatro regras, apoiadas pela pesquisa da ciência econômica e pela prática.

[fulltext] =>

Primeira regra. O dinheiro deve vir dos pais, eles são os únicos administradores do dinheiro da família. E mesmo quando as doações externas entram (crismas, aniversários...) elas devem ser conhecidas e administradas pelos pais. As Aventuras de Pinóquio nos mostra isso muito claramente: o dinheiro que chega a Pinóquio só lhe causa problemas. Quando as crianças têm mais de 10 anos de idade, torna-se difícil dar presentes que elas apreciem e a tentação de dar dinheiro é forte. Quase sempre isto é um atalho porque não temos tempo para escolher um presente juntos, porque não conhecemos suficientemente os nossos filhos, porque não temos tempo. Os avós adoram abrir contas bancárias e seguros de vida para seus netos. Que o façam, mas não lhes digam: e que expressem o seu amor também de outras formas.

Segunda regra. Não usar o dinheiro como um incentivo para obter algo de seus filhos e filhas. Evidentemente, eles devem ser motivados, mas dentro de casa e desde cedo devem aprender a arte da gratuidade, não a arte do comércio; eles terão tempo para esta última ao longo de suas vidas, e só será uma boa arte se ela assentar na arte da gratuidade. Porque a família (com a escola) é o primeiro lugar onde se aprende que há coisas bonitas e boas que devem ser feitas não pela recompensa que nos dão, mas porque elas são bonitas e boas: e é tudo. É a educação do «é tudo» que realmente conta quando se é criança. Portanto, é péssimo fazer uma lista de preços em casa (2 euros para lavar a louça, 3 euros para passear com o cachorro...) ou inventar a «mesada com pontos», criado por um colega meu economista (que mais tarde se arrependeu, quando viu que a sua filha não fazia nada sem ser paga: mas era tarde demais, ele tinha criado um homo oeconomicus de saias).

Terceira regra. A mesada, que uma certa cultura econômica dominante está introduzindo nas famílias, é perigoso. É recomendada por muitos especialistas porque é vista como educação para a responsabilidade. Porém, o que os estudos demonstram é que a mesada tende a aumentar nas crianças uma atitude mercantil em relação à vida, em relação aos amigos, em relação a si mesmos. E isto é sério: se não aprendermos desde pequenos a dar um valor intrínseco ao que o mundo antigo chamava de virtude, quando crescermos seremos maus trabalhadores, que só trabalharão se e quando houver uma cenoura e um bastão.

Quarta regra. Aprender a desenvolver recompensas não monetárias. As recompensas são importantes com as crianças, pois reforçam o bom comportamento. Os prémios são, portanto, importantes, desde que não se tornem incentivo. A recompensa, não monetária e simbólica (uma viagem, um presente, ou mesmo um abraço...), reconhece que a ação feita é boa: não é um contrato, o preço não é definido antes da ação ser feita, nem sempre está lá, mas somente às vezes, e muda com o tempo. As recompensas reforçam a gratuidade, os incentivos corroem-na.

O nosso capitalismo está transformando todos os pactos em contratos e todos os prémios em incentivos. Protejamos ao menos a família desta invasão, mantenhamos o templo inocente do coração das crianças livre dos mercadores. Muitos erros são cometidos neste campo devido à falta de reflexão e de atenção, especialmente por parte de pedagogos e moralistas, que sempre subestimaram o peso econômico na educação das crianças. Devemos dedicar mais tempo à economia, quanto mais não seja para nos precavermos contra a sua poderosa lógica.

Créditos foto: © Giuliano Dinon / Arquivo MSA

[checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [catid] => 889 [created] => 2022-12-16 03:57:17 [created_by] => 64 [created_by_alias] => Luigino Bruni [state] => 1 [modified] => 2023-01-13 11:34:04 [modified_by] => 64 [modified_by_name] => Antonella Ferrucci [publish_up] => 2022-12-12 00:40:41 [publish_down] => 0000-00-00 00:00:00 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""} [attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","helix_ultimate_image":"images\/2022\/12\/16\/Figli_denaro_dic_22@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_image_alt_txt":"","spfeatured_image":"images\/2022\/12\/16\/Figli_denaro_dic_22@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_audio":"","helix_ultimate_gallery":"","helix_ultimate_video":"","video":""} [metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""} [metakey] => [metadesc] => [access] => 1 [hits] => 583 [xreference] => [featured] => 1 [language] => pt-BR [on_img_default] => [readmore] => 3767 [ordering] => 60 [category_title] => BR - MSA [category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-msa [category_access] => 1 [category_alias] => br-msa [published] => 1 [parents_published] => 1 [lft] => 77 [author] => Luigino Bruni [author_email] => ferrucci.anto@gmail.com [parent_title] => IT - Editoriali vari [parent_id] => 893 [parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari [parent_alias] => it-editoriali-vari [rating] => 0 [rating_count] => 0 [alternative_readmore] => [layout] => [params] => Joomla\Registry\Registry Object ( [data:protected] => stdClass Object ( [article_layout] => _:default [show_title] => 1 [link_titles] => 1 [show_intro] => 1 [info_block_position] => 0 [info_block_show_title] => 1 [show_category] => 1 [link_category] => 1 [show_parent_category] => 1 [link_parent_category] => 1 [show_associations] => 0 [flags] => 1 [show_author] => 0 [link_author] => 0 [show_create_date] => 1 [show_modify_date] => 0 [show_publish_date] => 1 [show_item_navigation] => 1 [show_vote] => 0 [show_readmore] => 0 [show_readmore_title] => 0 [readmore_limit] => 100 [show_tags] => 1 [show_icons] => 1 [show_print_icon] => 1 [show_email_icon] => 1 [show_hits] => 0 [record_hits] => 1 [show_noauth] => 0 [urls_position] => 1 [captcha] => [show_publishing_options] => 1 [show_article_options] => 1 [save_history] => 1 [history_limit] => 10 [show_urls_images_frontend] => 0 [show_urls_images_backend] => 1 [targeta] => 0 [targetb] => 0 [targetc] => 0 [float_intro] => left [float_fulltext] => left [category_layout] => _:blog [show_category_heading_title_text] => 0 [show_category_title] => 0 [show_description] => 0 [show_description_image] => 0 [maxLevel] => 0 [show_empty_categories] => 0 [show_no_articles] => 1 [show_subcat_desc] => 0 [show_cat_num_articles] => 0 [show_cat_tags] => 1 [show_base_description] => 1 [maxLevelcat] => -1 [show_empty_categories_cat] => 0 [show_subcat_desc_cat] => 0 [show_cat_num_articles_cat] => 0 [num_leading_articles] => 0 [num_intro_articles] => 14 [num_columns] => 2 [num_links] => 0 [multi_column_order] => 1 [show_subcategory_content] => -1 [show_pagination_limit] => 1 [filter_field] => hide [show_headings] => 1 [list_show_date] => 0 [date_format] => [list_show_hits] => 1 [list_show_author] => 1 [list_show_votes] => 0 [list_show_ratings] => 0 [orderby_pri] => none [orderby_sec] => rdate [order_date] => published [show_pagination] => 2 [show_pagination_results] => 1 [show_featured] => show [show_feed_link] => 1 [feed_summary] => 0 [feed_show_readmore] => 0 [sef_advanced] => 1 [sef_ids] => 1 [custom_fields_enable] => 1 [show_page_heading] => 0 [layout_type] => blog [menu_text] => 1 [menu_show] => 1 [secure] => 0 [helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]} [helixultimate_enable_page_title] => 1 [helixultimate_page_title_alt] => Messaggero di S. Antonio [helixultimate_page_subtitle] => Economia Civil [helixultimate_page_title_heading] => h2 [page_title] => Messaggero di S. Antonio [page_description] => [page_rights] => [robots] => [access-view] => 1 ) [initialized:protected] => 1 [separator] => . ) [displayDate] => 2022-12-16 03:57:17 [tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object ( [tagsChanged:protected] => [replaceTags:protected] => [typeAlias] => [itemTags] => Array ( [0] => stdClass Object ( [tag_id] => 23 [id] => 23 [parent_id] => 1 [lft] => 43 [rgt] => 44 [level] => 1 [path] => msa [title] => Le virtù del mercato, MSA [alias] => msa [note] => [description] => [published] => 1 [checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [access] => 1 [params] => {"tag_layout":"","tag_link_class":"label label-info"} [metadesc] => [metakey] => [metadata] => {"author":"","robots":""} [created_user_id] => 609 [created_time] => 2019-01-05 16:12:28 [created_by_alias] => [modified_user_id] => 609 [modified_time] => 2020-08-01 12:25:36 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {} [hits] => 9273 [language] => * [version] => 1 [publish_up] => 2019-01-05 15:12:28 [publish_down] => 2019-01-05 15:12:28 ) ) ) [slug] => 19408:mais-tempo-para-a-economia-e-para-os-filhos [parent_slug] => 893:it-editoriali-vari [catslug] => 889:br-msa [event] => stdClass Object ( [afterDisplayTitle] => [beforeDisplayContent] => [afterDisplayContent] => ) [text] =>

Como ensinar aos filhos o uso correto do dinheiro? Aqui estão quatro regras que podem ser úteis na família...

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 04/12/2022

O uso do dinheiro nas relações primárias é sempre muito delicado, especialmente na família, onde crianças, adolescentes e jovens adultos entram no jogo do dinheiro. Pode ser útil seguir quatro regras, apoiadas pela pesquisa da ciência econômica e pela prática.

[jcfields] => Array ( ) [type] => intro [oddeven] => item-odd )
Mais tempo para a economia (e para os filhos)

Mais tempo para a economia (e para os filhos)

Como ensinar aos filhos o uso correto do dinheiro? Aqui estão quatro regras que podem ser úteis na família... por Luigino Bruni publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 04/12/2022 O uso do dinheiro nas relações primárias é sempre muito delicado, especialmente na família, onde crianças, ...
stdClass Object
(
    [id] => 19394
    [title] => Os pobres explicam o Evangelho
    [alias] => os-pobres-nos-explicam-o-evangelho
    [introtext] => 

Hoje a terra está cheia de samaritanos e mulheres siro-fenícias esperando por nós na encruzilhada para explicar o Evangelho que ainda não conhecem: quando nos curvaremos para escutá-los?

por Luigino Bruni

pulicado no site Messaggero di Sant'Antonio em 8/11/2022

A parábola do «Bom Samaritano» está entre as mais belas dos evangelhos (Lc 10). O Papa Francisco escolheu esta parábola como a pedra angular bíblica de sua encíclica sobre fraternidade, Fratelli tutti. A primeira mensagem do Bom Samaritano é a diferença entre «o que está ao lado» e «o próximo». O samaritano que passava na estrada não era o mais próximo da vítima atacada pelos assaltantes; pelo contrário, ele era o mais afastado de qualquer ponto de vista (por religião, etnia, geografia). Ao invés disso, os mais próximos eram o padre e o levita, que, no entanto, não pararam. Assim, o samaritano fez-se próximo daquela pessoa, mesmo não lhe sendo chegado.

[fulltext] =>

A regra de ouro do Evangelho revela então o amor das muitas formas de proximidade: não se ama o próximo porque ele está ao meu lado, ou porque está mais perto de mim do que outro, mas porque é uma pessoa em necessidade, porque é uma vítima. Caso contrário, como nos lembrou a economista Amartya Sen (A Ideia de Justiça), sempre teremos pessoas que estão mais próximas de nós do que outras, e portanto não seremos justos porque toda ideia de justiça traz consigo uma ideia de tratamento equitativo. Se eu tratar melhor os mais próximos do que os menos próximos, eu quebro a primeira regra da justiça. Frases e políticas que se baseiam, então, em expressões como «primeiro os italianos», «primeiro os europeus», «primeiro os católicos» são radicalmente contrárias à lógica e à política do Evangelho, que só nos permite dizer: «Primeiro está a pessoa que encontro na rua e que está em necessidade».

 O próprio Jesus aprende a lógica do Bom Samaritano, quando (como narra o evangelho de Marcos no capítulo 7:24-30) encontra a mulher siro-fenícia. Aquela mulher, de um outro povo e de uma outra religião, portanto "afastada", pede-lhe que expulse um demônio de sua filha. E Jesus como primeira resposta confunde o próximo com aquele que está perto, e diz-lhe: «Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos». Aqui Jesus repete o que qualquer pessoa sensata diria. Cuidar primeiro dos próprios filhos e depois dos filhos dos outros é parte da lei natural: não se deve cuidar dos outros sem ter resolvido primeiro os problemas da família.

Mas o Evangelho não é nem senso comum nem lei natural: é ágape, é algo mais. Então aquela mulher estrangeira e distante, embora não o soubesse, estava contando a Jesus a parábola do Bom Samaritano, estava ensinando-lhe o seu Evangelho. Jesus se deixou converter por ela: «Mas ela respondeu-lhe: Senhor, mas também os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, as migalhas dos filhos.'. Então ele disse-lhe: Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha'». É maravilhoso ver Jesus que aprende o seu Evangelho de uma mulher pagã, de uma mãe. É comovente, é muito humano ver que também Jesus muda de ideia, que Deus também se converte.

A Igreja ainda segue Jesus se continuar a ser convertida pelas vítimas, se e quando for capaz de redescobrir o Evangelho encontrando os pobres pelo caminho, aqueles pobres e distantes que explicaram e explicam à Igreja o seu próprio Evangelho, com palavras que falam de direitos humanos, de respeito, de igualdade, de fraternidade e sororidade. A Igreja converteu-se a um Evangelho mais cristão graças às palavras humanas das vítimas e dos distantes. Pois na Bíblia o homem aprende o céu de Deus, mas Deus aprende a terra através dos homens, das mulheres e das crianças. Hoje a terra está cheia de samaritanos e mulheres siro-fenícias esperando por nós na encruzilhada para nos explicar o Evangelho que ainda não conhecem: quando nos curvaremos para escutá-los?

Créditos foto: © Giuliano Dinon / Arquivo MSA

[checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [catid] => 889 [created] => 2022-11-23 23:14:28 [created_by] => 64 [created_by_alias] => Luigino Bruni [state] => 1 [modified] => 2022-12-16 10:40:21 [modified_by] => 64 [modified_by_name] => Antonella Ferrucci [publish_up] => 2022-11-08 19:57:06 [publish_down] => 0000-00-00 00:00:00 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""} [attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","helix_ultimate_image":"images\/2022\/11\/23\/Poveri_nov_22@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_image_alt_txt":"","spfeatured_image":"images\/2022\/11\/23\/Poveri_nov_22@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_audio":"","helix_ultimate_gallery":"","helix_ultimate_video":"","video":""} [metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""} [metakey] => [metadesc] => [access] => 1 [hits] => 666 [xreference] => [featured] => 1 [language] => pt-BR [on_img_default] => [readmore] => 3272 [ordering] => 59 [category_title] => BR - MSA [category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-msa [category_access] => 1 [category_alias] => br-msa [published] => 1 [parents_published] => 1 [lft] => 77 [author] => Luigino Bruni [author_email] => ferrucci.anto@gmail.com [parent_title] => IT - Editoriali vari [parent_id] => 893 [parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari [parent_alias] => it-editoriali-vari [rating] => 0 [rating_count] => 0 [alternative_readmore] => [layout] => [params] => Joomla\Registry\Registry Object ( [data:protected] => stdClass Object ( [article_layout] => _:default [show_title] => 1 [link_titles] => 1 [show_intro] => 1 [info_block_position] => 0 [info_block_show_title] => 1 [show_category] => 1 [link_category] => 1 [show_parent_category] => 1 [link_parent_category] => 1 [show_associations] => 0 [flags] => 1 [show_author] => 0 [link_author] => 0 [show_create_date] => 1 [show_modify_date] => 0 [show_publish_date] => 1 [show_item_navigation] => 1 [show_vote] => 0 [show_readmore] => 0 [show_readmore_title] => 0 [readmore_limit] => 100 [show_tags] => 1 [show_icons] => 1 [show_print_icon] => 1 [show_email_icon] => 1 [show_hits] => 0 [record_hits] => 1 [show_noauth] => 0 [urls_position] => 1 [captcha] => [show_publishing_options] => 1 [show_article_options] => 1 [save_history] => 1 [history_limit] => 10 [show_urls_images_frontend] => 0 [show_urls_images_backend] => 1 [targeta] => 0 [targetb] => 0 [targetc] => 0 [float_intro] => left [float_fulltext] => left [category_layout] => _:blog [show_category_heading_title_text] => 0 [show_category_title] => 0 [show_description] => 0 [show_description_image] => 0 [maxLevel] => 0 [show_empty_categories] => 0 [show_no_articles] => 1 [show_subcat_desc] => 0 [show_cat_num_articles] => 0 [show_cat_tags] => 1 [show_base_description] => 1 [maxLevelcat] => -1 [show_empty_categories_cat] => 0 [show_subcat_desc_cat] => 0 [show_cat_num_articles_cat] => 0 [num_leading_articles] => 0 [num_intro_articles] => 14 [num_columns] => 2 [num_links] => 0 [multi_column_order] => 1 [show_subcategory_content] => -1 [show_pagination_limit] => 1 [filter_field] => hide [show_headings] => 1 [list_show_date] => 0 [date_format] => [list_show_hits] => 1 [list_show_author] => 1 [list_show_votes] => 0 [list_show_ratings] => 0 [orderby_pri] => none [orderby_sec] => rdate [order_date] => published [show_pagination] => 2 [show_pagination_results] => 1 [show_featured] => show [show_feed_link] => 1 [feed_summary] => 0 [feed_show_readmore] => 0 [sef_advanced] => 1 [sef_ids] => 1 [custom_fields_enable] => 1 [show_page_heading] => 0 [layout_type] => blog [menu_text] => 1 [menu_show] => 1 [secure] => 0 [helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]} [helixultimate_enable_page_title] => 1 [helixultimate_page_title_alt] => Messaggero di S. Antonio [helixultimate_page_subtitle] => Economia Civil [helixultimate_page_title_heading] => h2 [page_title] => Messaggero di S. Antonio [page_description] => [page_rights] => [robots] => [access-view] => 1 ) [initialized:protected] => 1 [separator] => . ) [displayDate] => 2022-11-23 23:14:28 [tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object ( [tagsChanged:protected] => [replaceTags:protected] => [typeAlias] => [itemTags] => Array ( [0] => stdClass Object ( [tag_id] => 18 [id] => 18 [parent_id] => 1 [lft] => 33 [rgt] => 34 [level] => 1 [path] => luigino-bruni [title] => Luigino Bruni [alias] => luigino-bruni [note] => [description] => [published] => 1 [checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [access] => 1 [params] => {"tag_layout":"","tag_link_class":"label label-info"} [metadesc] => [metakey] => [metadata] => {"author":"","robots":""} [created_user_id] => 611 [created_time] => 2015-11-14 21:22:09 [created_by_alias] => [modified_user_id] => 609 [modified_time] => 2020-08-01 10:35:46 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {} [hits] => 67375 [language] => * [version] => 1 [publish_up] => 2015-11-14 20:22:09 [publish_down] => 2015-11-14 20:22:09 ) [1] => stdClass Object ( [tag_id] => 23 [id] => 23 [parent_id] => 1 [lft] => 43 [rgt] => 44 [level] => 1 [path] => msa [title] => Le virtù del mercato, MSA [alias] => msa [note] => [description] => [published] => 1 [checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [access] => 1 [params] => {"tag_layout":"","tag_link_class":"label label-info"} [metadesc] => [metakey] => [metadata] => {"author":"","robots":""} [created_user_id] => 609 [created_time] => 2019-01-05 16:12:28 [created_by_alias] => [modified_user_id] => 609 [modified_time] => 2020-08-01 12:25:36 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {} [hits] => 9273 [language] => * [version] => 1 [publish_up] => 2019-01-05 15:12:28 [publish_down] => 2019-01-05 15:12:28 ) ) ) [slug] => 19394:os-pobres-nos-explicam-o-evangelho [parent_slug] => 893:it-editoriali-vari [catslug] => 889:br-msa [event] => stdClass Object ( [afterDisplayTitle] => [beforeDisplayContent] => [afterDisplayContent] => ) [text] =>

Hoje a terra está cheia de samaritanos e mulheres siro-fenícias esperando por nós na encruzilhada para explicar o Evangelho que ainda não conhecem: quando nos curvaremos para escutá-los?

por Luigino Bruni

pulicado no site Messaggero di Sant'Antonio em 8/11/2022

A parábola do «Bom Samaritano» está entre as mais belas dos evangelhos (Lc 10). O Papa Francisco escolheu esta parábola como a pedra angular bíblica de sua encíclica sobre fraternidade, Fratelli tutti. A primeira mensagem do Bom Samaritano é a diferença entre «o que está ao lado» e «o próximo». O samaritano que passava na estrada não era o mais próximo da vítima atacada pelos assaltantes; pelo contrário, ele era o mais afastado de qualquer ponto de vista (por religião, etnia, geografia). Ao invés disso, os mais próximos eram o padre e o levita, que, no entanto, não pararam. Assim, o samaritano fez-se próximo daquela pessoa, mesmo não lhe sendo chegado.

[jcfields] => Array ( ) [type] => intro [oddeven] => item-even )
Os pobres explicam o Evangelho

Os pobres explicam o Evangelho

Hoje a terra está cheia de samaritanos e mulheres siro-fenícias esperando por nós na encruzilhada para explicar o Evangelho que ainda não conhecem: quando nos curvaremos para escutá-los? por Luigino Bruni pulicado no site Messaggero di Sant'Antonio em 8/11/2022 A parábola do «Bom Samaritano» está...
stdClass Object
(
    [id] => 19381
    [title] => «Doadas sim»: palavras aos empresários
    [alias] => doar-sim-palavras-aos-empresarios
    [introtext] => 

Não é mais o momento de nos escondermos atrás "das leis do mercado", porque o mercado somos nós: o mercado são as nossas escolhas, é a imagem dos nossos valores, da nossa dignidade, da nossa honra.

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 03/10/2022

«É verdade que existe hierarquia nas empresas, é verdade que existem funções e salários diferentes, mas os salários não devem ser  demasiado diferentes. Se a diferença entre os salários mais altos e mais baixos se tornar muito grande, a comunidade empresarial adoece e rapidamente a sociedade fica doente». Estas palavras estão entre aquelas 'doadas' pelo Papa Francisco aos empresários da Confindustria em 12 de setembro. Doadas sim - poderíamos intitulá-las: porque as palavras de Francisco foram acima de tudo um dom, particularmente diante das dificuldades destes anos excepcionais, difíceis para todos e também para os empresários, pelo menos para aqueles que ele comparou ao «bom pastor» (certamente não para aqueles que se assemelham aos "mercenários"), que por isso sofrem quando suas comunidades empresariais sofrem.

[fulltext] =>

Esta questão dos salários dos dirigentes em relação aos salários dos trabalhadores é muito importante. Não pode haver uma proporção de cem ou mil para um.... É cada vez mais decisivo para a qualidade do capitalismo de hoje e de amanhã. A empresa é também uma comunidade, embora um certo «pensamento» econômico hoje queira negar isto ,em nome de uma visão da empresa como um mercado onde os «contratos» fazem tudo sem qualquer necessidade de «pactos». O pacto não é apenas um encontro de interesses: é um encontro de destinos, de almas, de vida. E aqueles que trabalham sabem que empresas sem estes pactos sociais, muitas vezes implícitos, não funcionam; e mesmo que gerem lucros, não geram vida boa e bem-estar para quem trabalha. Os pactos, ao contrário dos contratos, precisam de uma certa igualdade. Não uma igualdade perfeita em todas as dimensões.

Cada trabalhador sabe que as responsabilidades, as funções, os talentos e a produtividade dos vários sujeitos de uma empresa são diferentes; ele sabe disso e não reivindica ter o mesmo salário que o diretor geral. Mas todo trabalhador, incluindo aquele «trabalhador» que se chama empresário (e gestor), como Francisco nos lembrou novamente, também sabe que por mais diferentes que sejam os vários trabalhadores, no final estão todos dentro da mesma realidade, ao serviço do mesmo bem comum chamado empresa. Assim como sabe que sem a participação de cada um, mais ou menos pequena, a empresa não funciona, ou funciona mal. Estão nesta consciência de co-essencialidade, a dignidade, a honra, o respeito, a autoestima de cada trabalhador. «Eu não sou o chefe, não estudei como o engenheiro; eu sei: mas eu também sei o fazer meu trabalho, eu também sou importante, e se eu parar, a empresa não será mais tão boa como é agora. A beleza e a qualidade de nossa empresa também dependem de mim». São estes pensamentos que nos mantêm de pé todos os dias, que nos fazem abrir os nossos computadores todas as manhãs com orgulho; e quando estes pensamentos faltam, nos apagamos, primeiro na alma e depois completamente. E conosco se apagam as nossas empresas.

Os trabalhadores precisam desta estima tanto quanto precisam de seus salários. E se faltar, eles não dão o melhor de si. E, continua Francisco, «quando os salários e as remunerações são demasiado diferentes, o sentido de pertença a um destino comum perde-se na comunidade empresarial, não se cria empatia e solidariedade entre todos; e assim, diante de uma crise, a comunidade de trabalho não responde como poderia responder, com graves consequências para todos». Os tempos difíceis estão pela frente, talvez muito difíceis. Para que não sejam demasiado difíceis e, portanto, impossíveis, é preciso que cresça nas empresas este sentido de «destino comum», para que cada um sinta que é um coprotagonista do projeto coletivo da sua empresa. Tudo isso é chamado de política. Não é mais o momento de nos escondermos atrás «das leis do mercado», porque o mercado somos nós: o mercado são as nossas escolhas, é a imagem dos nossos valores, da nossa dignidade, da nossa honra: a de cada um e de todos nós.

Na foto, a empresa EdC Todobrillo

[checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [catid] => 889 [created] => 2022-10-30 21:46:23 [created_by] => 64 [created_by_alias] => Luigino Bruni [state] => 1 [modified] => 2022-12-08 10:42:07 [modified_by] => 64 [modified_by_name] => Antonella Ferrucci [publish_up] => 2022-10-13 18:34:15 [publish_down] => 0000-00-00 00:00:00 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""} [attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","helix_ultimate_image":"images\/2022\/10\/30\/Todo_Brillo_01_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_image_alt_txt":"","spfeatured_image":"images\/2022\/10\/30\/Todo_Brillo_01_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_audio":"","helix_ultimate_gallery":"","helix_ultimate_video":"","video":""} [metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""} [metakey] => [metadesc] => [access] => 1 [hits] => 596 [xreference] => [featured] => 1 [language] => pt-BR [on_img_default] => [readmore] => 3413 [ordering] => 58 [category_title] => BR - MSA [category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-msa [category_access] => 1 [category_alias] => br-msa [published] => 1 [parents_published] => 1 [lft] => 77 [author] => Luigino Bruni [author_email] => ferrucci.anto@gmail.com [parent_title] => IT - Editoriali vari [parent_id] => 893 [parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari [parent_alias] => it-editoriali-vari [rating] => 0 [rating_count] => 0 [alternative_readmore] => [layout] => [params] => Joomla\Registry\Registry Object ( [data:protected] => stdClass Object ( [article_layout] => _:default [show_title] => 1 [link_titles] => 1 [show_intro] => 1 [info_block_position] => 0 [info_block_show_title] => 1 [show_category] => 1 [link_category] => 1 [show_parent_category] => 1 [link_parent_category] => 1 [show_associations] => 0 [flags] => 1 [show_author] => 0 [link_author] => 0 [show_create_date] => 1 [show_modify_date] => 0 [show_publish_date] => 1 [show_item_navigation] => 1 [show_vote] => 0 [show_readmore] => 0 [show_readmore_title] => 0 [readmore_limit] => 100 [show_tags] => 1 [show_icons] => 1 [show_print_icon] => 1 [show_email_icon] => 1 [show_hits] => 0 [record_hits] => 1 [show_noauth] => 0 [urls_position] => 1 [captcha] => [show_publishing_options] => 1 [show_article_options] => 1 [save_history] => 1 [history_limit] => 10 [show_urls_images_frontend] => 0 [show_urls_images_backend] => 1 [targeta] => 0 [targetb] => 0 [targetc] => 0 [float_intro] => left [float_fulltext] => left [category_layout] => _:blog [show_category_heading_title_text] => 0 [show_category_title] => 0 [show_description] => 0 [show_description_image] => 0 [maxLevel] => 0 [show_empty_categories] => 0 [show_no_articles] => 1 [show_subcat_desc] => 0 [show_cat_num_articles] => 0 [show_cat_tags] => 1 [show_base_description] => 1 [maxLevelcat] => -1 [show_empty_categories_cat] => 0 [show_subcat_desc_cat] => 0 [show_cat_num_articles_cat] => 0 [num_leading_articles] => 0 [num_intro_articles] => 14 [num_columns] => 2 [num_links] => 0 [multi_column_order] => 1 [show_subcategory_content] => -1 [show_pagination_limit] => 1 [filter_field] => hide [show_headings] => 1 [list_show_date] => 0 [date_format] => [list_show_hits] => 1 [list_show_author] => 1 [list_show_votes] => 0 [list_show_ratings] => 0 [orderby_pri] => none [orderby_sec] => rdate [order_date] => published [show_pagination] => 2 [show_pagination_results] => 1 [show_featured] => show [show_feed_link] => 1 [feed_summary] => 0 [feed_show_readmore] => 0 [sef_advanced] => 1 [sef_ids] => 1 [custom_fields_enable] => 1 [show_page_heading] => 0 [layout_type] => blog [menu_text] => 1 [menu_show] => 1 [secure] => 0 [helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]} [helixultimate_enable_page_title] => 1 [helixultimate_page_title_alt] => Messaggero di S. Antonio [helixultimate_page_subtitle] => Economia Civil [helixultimate_page_title_heading] => h2 [page_title] => Messaggero di S. Antonio [page_description] => [page_rights] => [robots] => [access-view] => 1 ) [initialized:protected] => 1 [separator] => . ) [displayDate] => 2022-10-30 21:46:23 [tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object ( [tagsChanged:protected] => [replaceTags:protected] => [typeAlias] => [itemTags] => Array ( [0] => stdClass Object ( [tag_id] => 23 [id] => 23 [parent_id] => 1 [lft] => 43 [rgt] => 44 [level] => 1 [path] => msa [title] => Le virtù del mercato, MSA [alias] => msa [note] => [description] => [published] => 1 [checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [access] => 1 [params] => {"tag_layout":"","tag_link_class":"label label-info"} [metadesc] => [metakey] => [metadata] => {"author":"","robots":""} [created_user_id] => 609 [created_time] => 2019-01-05 16:12:28 [created_by_alias] => [modified_user_id] => 609 [modified_time] => 2020-08-01 12:25:36 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {} [hits] => 9273 [language] => * [version] => 1 [publish_up] => 2019-01-05 15:12:28 [publish_down] => 2019-01-05 15:12:28 ) ) ) [slug] => 19381:doar-sim-palavras-aos-empresarios [parent_slug] => 893:it-editoriali-vari [catslug] => 889:br-msa [event] => stdClass Object ( [afterDisplayTitle] => [beforeDisplayContent] => [afterDisplayContent] => ) [text] =>

Não é mais o momento de nos escondermos atrás "das leis do mercado", porque o mercado somos nós: o mercado são as nossas escolhas, é a imagem dos nossos valores, da nossa dignidade, da nossa honra.

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 03/10/2022

«É verdade que existe hierarquia nas empresas, é verdade que existem funções e salários diferentes, mas os salários não devem ser  demasiado diferentes. Se a diferença entre os salários mais altos e mais baixos se tornar muito grande, a comunidade empresarial adoece e rapidamente a sociedade fica doente». Estas palavras estão entre aquelas 'doadas' pelo Papa Francisco aos empresários da Confindustria em 12 de setembro. Doadas sim - poderíamos intitulá-las: porque as palavras de Francisco foram acima de tudo um dom, particularmente diante das dificuldades destes anos excepcionais, difíceis para todos e também para os empresários, pelo menos para aqueles que ele comparou ao «bom pastor» (certamente não para aqueles que se assemelham aos "mercenários"), que por isso sofrem quando suas comunidades empresariais sofrem.

[jcfields] => Array ( ) [type] => intro [oddeven] => item-odd )
«Doadas sim»: palavras aos empresários

«Doadas sim»: palavras aos empresários

Não é mais o momento de nos escondermos atrás "das leis do mercado", porque o mercado somos nós: o mercado são as nossas escolhas, é a imagem dos nossos valores, da nossa dignidade, da nossa honra. por Luigino Bruni publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 03/10/2022 «É verdade que exis...
stdClass Object
(
    [id] => 19303
    [title] => O esporte/desporto e o mercado
    [alias] => o-esporte-e-o-mercado
    [introtext] => 

O mercado é uma questão de relações e as relações positivas são aquelas que fazem todos crescer e nas quais ninguém perde. Nisso, o mercado é realmente diferente do esporte/desporto.

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 23/09/2022

O esporte/desporto sempre foi justaposto aos mercados e à economia, mas os paralelos nem sempre são propostos com atenção suficiente e um olhar perspicaz. Na verdade, as palavras e inspirações que o esporte/desporto pode oferecer aos mercados são diversas: algumas são boas e úteis, outras menos, e outras simplesmente enganadoras. Comecemos pelas boas. A primeira diz respeito à relação que existe nos esportes/desportos individuais entre o atleta individual e a sua equipe ou a seleção nacional.

[fulltext] =>

Esta relação é complexa, pois vive de um entrelaçamento de cooperação e competição, de muita cooperação e de poucos momentos de competição. Durante o treinamento, nas provas de estafetas, é a cooperação e a amizade que dominam: o bem de todos e o bem de cada um coincidem. Durante as competições decisivas, por outro lado, as relações tornam-se jogos de soma zero, e a competição torna-se meramente posicional: a vitória de um atleta significa a derrota de outros. Também nas relações de mercado entre os vários agentes (empresas, consumidores, fornecedores...), a grande maioria das relações são de tipo cooperativo e mutuamente benéficas (jogos de soma positiva), e as competições em que um vence em detrimento dos outros são realmente muito raras. Porquê?

Imaginemos que João é um jovem encanador/canalizador que inicia seu negócio como um pequeno empresário artesanal. A melhor - para mim a única - atitude inteligente com que tem de começar a sua empresa é perguntar a si mesmo: «Quem precisa dos meus serviços na minha cidade?», e depois procurar clientes com os quais ele possa cooperar em uma relação mutuamente benéfica. Se, pelo contrário, ele começar por se perguntar: «Onde estão os concorrentes que eu quero vencer?», João dificilmente se tornará um bom empresário, pois investirá suas energias em paixões rivais e não criativas. Porque enquanto esporte/desporto, talvez, um atleta pode também crescer direcionando suas energias para vencer seus concorrentes (mas tenho algumas dúvidas), o mercado é uma questão de relações e as relações positivas são aquelas que fazem todos crescer e nas quais ninguém perde. Nisso, o mercado é realmente diferente do esporte/desporto.

Um segundo aspecto de proximidade entre o mercado e o esporte/desporto é o papel dos concorrentes. No esporte/desporto, ter concorrentes fortes é essencial para que os atletas individuais cresçam e alcancem excelentes resultados. O mesmo acontece no mercado, onde a presença da concorrência é essencial para melhorar: os monopólios são maus para qualquer sistema econômico e social e, a longo prazo, também para o monopolista. As palavras erradas, porém, são as que dizemos quando pensamos que o esporte/desporto é apenas competição em um jogo de soma zero e, portanto, usamos as expressões «vencedor» e «perdedor» (péssimas palavras, em qualquer momento, em qualquer lugar) e as aplicamos às empresas.

Assim, não entendemos mais o que são os mercados - e o esporte/desporto - porque perdemos de vistaa leide ouro da economia: o benefício mútuo. Quando saímos de uma pizzaria e ao nosso «Obrigado»', o proprietário responde, «Obrigado a você»', estamos simplesmente dizendo que a economia em sua verdadeira natureza é uma forma de reciprocidade civil. Esta característica dos mercados era conhecida até mesmo pelos primeiros economistas do século XVIII, que esperavam que o desenvolvimento dos mercados levasse ao fim das guerras, justamente porque todo o comerciante sabe que o crescimento dos outros é a condição prévia para o seu próprio crescimento. Hoje, infelizmente, estamos esquecendo isso e, assim, negamos efetivamente a natureza pacífica da economia, utilizando as sanções como armas de guerra.

Créditos foto: © Giuliano Dinon / Arquivo MSA

[checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [catid] => 889 [created] => 2022-09-28 01:15:58 [created_by] => 64 [created_by_alias] => Luigino Bruni [state] => 1 [modified] => 2022-10-03 11:02:18 [modified_by] => 64 [modified_by_name] => Antonella Ferrucci [publish_up] => 2022-09-23 22:04:48 [publish_down] => 0000-00-00 00:00:00 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""} [attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","helix_ultimate_image":"images\/2022\/10\/03\/Sport-mercato@MSA_ant.jpg","helix_ultimate_image_alt_txt":"","spfeatured_image":"images\/2022\/09\/28\/Sport-mercato@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_audio":"","helix_ultimate_gallery":"","helix_ultimate_video":"","video":""} [metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""} [metakey] => [metadesc] => [access] => 1 [hits] => 582 [xreference] => [featured] => 1 [language] => pt-BR [on_img_default] => [readmore] => 3546 [ordering] => 49 [category_title] => BR - MSA [category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-msa [category_access] => 1 [category_alias] => br-msa [published] => 1 [parents_published] => 1 [lft] => 77 [author] => Luigino Bruni [author_email] => ferrucci.anto@gmail.com [parent_title] => IT - Editoriali vari [parent_id] => 893 [parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari [parent_alias] => it-editoriali-vari [rating] => 0 [rating_count] => 0 [alternative_readmore] => [layout] => [params] => Joomla\Registry\Registry Object ( [data:protected] => stdClass Object ( [article_layout] => _:default [show_title] => 1 [link_titles] => 1 [show_intro] => 1 [info_block_position] => 0 [info_block_show_title] => 1 [show_category] => 1 [link_category] => 1 [show_parent_category] => 1 [link_parent_category] => 1 [show_associations] => 0 [flags] => 1 [show_author] => 0 [link_author] => 0 [show_create_date] => 1 [show_modify_date] => 0 [show_publish_date] => 1 [show_item_navigation] => 1 [show_vote] => 0 [show_readmore] => 0 [show_readmore_title] => 0 [readmore_limit] => 100 [show_tags] => 1 [show_icons] => 1 [show_print_icon] => 1 [show_email_icon] => 1 [show_hits] => 0 [record_hits] => 1 [show_noauth] => 0 [urls_position] => 1 [captcha] => [show_publishing_options] => 1 [show_article_options] => 1 [save_history] => 1 [history_limit] => 10 [show_urls_images_frontend] => 0 [show_urls_images_backend] => 1 [targeta] => 0 [targetb] => 0 [targetc] => 0 [float_intro] => left [float_fulltext] => left [category_layout] => _:blog [show_category_heading_title_text] => 0 [show_category_title] => 0 [show_description] => 0 [show_description_image] => 0 [maxLevel] => 0 [show_empty_categories] => 0 [show_no_articles] => 1 [show_subcat_desc] => 0 [show_cat_num_articles] => 0 [show_cat_tags] => 1 [show_base_description] => 1 [maxLevelcat] => -1 [show_empty_categories_cat] => 0 [show_subcat_desc_cat] => 0 [show_cat_num_articles_cat] => 0 [num_leading_articles] => 0 [num_intro_articles] => 14 [num_columns] => 2 [num_links] => 0 [multi_column_order] => 1 [show_subcategory_content] => -1 [show_pagination_limit] => 1 [filter_field] => hide [show_headings] => 1 [list_show_date] => 0 [date_format] => [list_show_hits] => 1 [list_show_author] => 1 [list_show_votes] => 0 [list_show_ratings] => 0 [orderby_pri] => none [orderby_sec] => rdate [order_date] => published [show_pagination] => 2 [show_pagination_results] => 1 [show_featured] => show [show_feed_link] => 1 [feed_summary] => 0 [feed_show_readmore] => 0 [sef_advanced] => 1 [sef_ids] => 1 [custom_fields_enable] => 1 [show_page_heading] => 0 [layout_type] => blog [menu_text] => 1 [menu_show] => 1 [secure] => 0 [helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]} [helixultimate_enable_page_title] => 1 [helixultimate_page_title_alt] => Messaggero di S. Antonio [helixultimate_page_subtitle] => Economia Civil [helixultimate_page_title_heading] => h2 [page_title] => Messaggero di S. Antonio [page_description] => [page_rights] => [robots] => [access-view] => 1 ) [initialized:protected] => 1 [separator] => . ) [displayDate] => 2022-09-28 01:15:58 [tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object ( [tagsChanged:protected] => [replaceTags:protected] => [typeAlias] => [itemTags] => Array ( [0] => stdClass Object ( [tag_id] => 18 [id] => 18 [parent_id] => 1 [lft] => 33 [rgt] => 34 [level] => 1 [path] => luigino-bruni [title] => Luigino Bruni [alias] => luigino-bruni [note] => [description] => [published] => 1 [checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [access] => 1 [params] => {"tag_layout":"","tag_link_class":"label label-info"} [metadesc] => [metakey] => [metadata] => {"author":"","robots":""} [created_user_id] => 611 [created_time] => 2015-11-14 21:22:09 [created_by_alias] => [modified_user_id] => 609 [modified_time] => 2020-08-01 10:35:46 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {} [hits] => 67375 [language] => * [version] => 1 [publish_up] => 2015-11-14 20:22:09 [publish_down] => 2015-11-14 20:22:09 ) [1] => stdClass Object ( [tag_id] => 23 [id] => 23 [parent_id] => 1 [lft] => 43 [rgt] => 44 [level] => 1 [path] => msa [title] => Le virtù del mercato, MSA [alias] => msa [note] => [description] => [published] => 1 [checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [access] => 1 [params] => {"tag_layout":"","tag_link_class":"label label-info"} [metadesc] => [metakey] => [metadata] => {"author":"","robots":""} [created_user_id] => 609 [created_time] => 2019-01-05 16:12:28 [created_by_alias] => [modified_user_id] => 609 [modified_time] => 2020-08-01 12:25:36 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {} [hits] => 9273 [language] => * [version] => 1 [publish_up] => 2019-01-05 15:12:28 [publish_down] => 2019-01-05 15:12:28 ) ) ) [slug] => 19303:o-esporte-e-o-mercado [parent_slug] => 893:it-editoriali-vari [catslug] => 889:br-msa [event] => stdClass Object ( [afterDisplayTitle] => [beforeDisplayContent] => [afterDisplayContent] => ) [text] =>

O mercado é uma questão de relações e as relações positivas são aquelas que fazem todos crescer e nas quais ninguém perde. Nisso, o mercado é realmente diferente do esporte/desporto.

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 23/09/2022

O esporte/desporto sempre foi justaposto aos mercados e à economia, mas os paralelos nem sempre são propostos com atenção suficiente e um olhar perspicaz. Na verdade, as palavras e inspirações que o esporte/desporto pode oferecer aos mercados são diversas: algumas são boas e úteis, outras menos, e outras simplesmente enganadoras. Comecemos pelas boas. A primeira diz respeito à relação que existe nos esportes/desportos individuais entre o atleta individual e a sua equipe ou a seleção nacional.

[jcfields] => Array ( ) [type] => intro [oddeven] => item-even )
O esporte/desporto e o mercado

O esporte/desporto e o mercado

O mercado é uma questão de relações e as relações positivas são aquelas que fazem todos crescer e nas quais ninguém perde. Nisso, o mercado é realmente diferente do esporte/desporto. por Luigino Bruni publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 23/09/2022 O esporte/desporto sempre foi just...
stdClass Object
(
    [id] => 19239
    [title] => A grande farsa
    [alias] => a-grande-farsa
    [introtext] => 

Durante quarenta anos nos embriagámos com as privatizações, desmantelámos os bens públicos e os bens comuns e os confiámos ao mercado capitalista. Mas o setor privado não é a terra prometida....

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 01/07/2022

A pandemia, antes disso a crise climática, a guerra na Ucrânia e suas implicações sobre os custos e preços de quase tudo, deveria nos fazer refletir muito mais sobre a relação entre o privado e o público. Durante quarenta anos nos embriagámos com a privatização, desmantelámos bens públicos e bens comuns e os confiámos ao mercado capitalista, convencidos de que o motivo do lucro privado era a única motivação para envolver trabalhadores e empresários. Assim, ferrovias, energia, água, autoestradas e cada vez mais cuidados de saúde, escolas e universidades são administradas por capital e capitalistas privados, e os lucros que surgem desses bens comuns acabam em pouquíssimas mãos, já muito ricas.

[fulltext] =>

O paradoxo de tudo isso é que a primeira entusiasta deste dogma religioso - mais privado é igual a mais motivação e, portanto, mais eficiência - foi e continua sendo a esquerda europeia, que nasceu de uma crítica ao capitalismo e ao lucro. E assim, diante do aumento do custo dos combustíveis, que, junto com a inflação, está, dia após dia, matando de fome as famílias com salários baixos ou médios, (nos daremos conta disso dentro de alguns meses), o valor dos pedágios/portagens nas autoestradas poderia ao menos ter sido reduzido se, como nos foi prometido após o colapso da ponte de Morandi, tivesse voltado às mãos públicas. Se existe um negócio rentável e seguro, é justamente a gestão das autoestradas, ainda mais em um país longo e turístico como a Itália.

Ficamos convencidos de que o setor privado é o paraíso da nova economia, o público é um inferno e o sem fins lucrativos o purgatório. Como economista e historiador do pensamento econômico, ainda não consigo entender como esta ideia doentia e errada pode ser afirmada. Conheço as ideologias e os demagogos, mas ainda estou esperando que alguém me mostre porque é que os bens comuns são mais bem geridos pelo privado do que pelo público. A Itália inventou os municípios livres, inventou, ainda com os romanos e depois na Idade Média, a gestão comum dos recursos coletivos. Fizemos verdadeiros milagres econômicos, civis e artísticos, porque as cidades eram formas de cooperativas, consórcios de cidadãos que juntos administravam muitas atividades políticas e também muitas empresas.

O capitalismo das privatizações é um produto de importação, de países (como os EUA e a Holanda) que são antiliberais em indústrias chave e importantes, como todos nós sabemos. Precisamos repensar, imediata e profundamente, a relação entre o público e o privado. Os bens comuns ambientais globais administrados com lógica privada não só não são mais eficientes como estão sendo destruídos: basta ler o que o ecologista Garrett Hardin escreveu sobre a «tragédia dos bens comuns». E estamos vendo isso, e vendo mais a cada dia.

A saúde e os transportes são outros bens comuns onde o lucro privado é demasiado pequeno, existe uma necessidade de princípios, normas e valores que tenham presente a dimensão do Bem Comum: em algumas áreas até os interesses privados podem gerar o Bem Comum (calçado, roupas, talvez em frutas), mas em outras áreas os valores a serem protegidos são tão importantes e decisivos que devem ser administrados sem serem impulsionados pelos incentivos do lucro privado, que são fracos demais para as coisas realmente cruciais. Nós já sabíamos dessas coisas no passado. Depois vieram os novos consultores, filhos das escolas de negócios (business school), com pouca cultura humanista e muito inglês, e decidiram que o setor privado era a Terra Prometida. Eles nos convenceram, eles também convenceram os políticos, e agora estão convencendo praticamente todos, até as Igrejas. Quando nos daremos conta deste imbróglio e o chamaremos de farsa?

Créditos foto: © Giuliano Dinon / Arquivo MSA

[checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [catid] => 889 [created] => 2022-07-12 01:18:06 [created_by] => 64 [created_by_alias] => Luigino Bruni [state] => 1 [modified] => 2022-07-13 11:41:51 [modified_by] => 64 [modified_by_name] => Antonella Ferrucci [publish_up] => 2022-07-11 21:59:48 [publish_down] => 0000-00-00 00:00:00 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""} [attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","helix_ultimate_image":"images\/2022\/07\/12\/Grande_Bluff_lug-ago22@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_image_alt_txt":"","spfeatured_image":"images\/2022\/07\/12\/Grande_Bluff_lug-ago22@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_audio":"","helix_ultimate_gallery":"","helix_ultimate_video":"","video":""} [metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""} [metakey] => [metadesc] => [access] => 1 [hits] => 595 [xreference] => [featured] => 1 [language] => pt-BR [on_img_default] => [readmore] => 3255 [ordering] => 36 [category_title] => BR - MSA [category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-msa [category_access] => 1 [category_alias] => br-msa [published] => 1 [parents_published] => 1 [lft] => 77 [author] => Luigino Bruni [author_email] => ferrucci.anto@gmail.com [parent_title] => IT - Editoriali vari [parent_id] => 893 [parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari [parent_alias] => it-editoriali-vari [rating] => 0 [rating_count] => 0 [alternative_readmore] => [layout] => [params] => Joomla\Registry\Registry Object ( [data:protected] => stdClass Object ( [article_layout] => _:default [show_title] => 1 [link_titles] => 1 [show_intro] => 1 [info_block_position] => 0 [info_block_show_title] => 1 [show_category] => 1 [link_category] => 1 [show_parent_category] => 1 [link_parent_category] => 1 [show_associations] => 0 [flags] => 1 [show_author] => 0 [link_author] => 0 [show_create_date] => 1 [show_modify_date] => 0 [show_publish_date] => 1 [show_item_navigation] => 1 [show_vote] => 0 [show_readmore] => 0 [show_readmore_title] => 0 [readmore_limit] => 100 [show_tags] => 1 [show_icons] => 1 [show_print_icon] => 1 [show_email_icon] => 1 [show_hits] => 0 [record_hits] => 1 [show_noauth] => 0 [urls_position] => 1 [captcha] => [show_publishing_options] => 1 [show_article_options] => 1 [save_history] => 1 [history_limit] => 10 [show_urls_images_frontend] => 0 [show_urls_images_backend] => 1 [targeta] => 0 [targetb] => 0 [targetc] => 0 [float_intro] => left [float_fulltext] => left [category_layout] => _:blog [show_category_heading_title_text] => 0 [show_category_title] => 0 [show_description] => 0 [show_description_image] => 0 [maxLevel] => 0 [show_empty_categories] => 0 [show_no_articles] => 1 [show_subcat_desc] => 0 [show_cat_num_articles] => 0 [show_cat_tags] => 1 [show_base_description] => 1 [maxLevelcat] => -1 [show_empty_categories_cat] => 0 [show_subcat_desc_cat] => 0 [show_cat_num_articles_cat] => 0 [num_leading_articles] => 0 [num_intro_articles] => 14 [num_columns] => 2 [num_links] => 0 [multi_column_order] => 1 [show_subcategory_content] => -1 [show_pagination_limit] => 1 [filter_field] => hide [show_headings] => 1 [list_show_date] => 0 [date_format] => [list_show_hits] => 1 [list_show_author] => 1 [list_show_votes] => 0 [list_show_ratings] => 0 [orderby_pri] => none [orderby_sec] => rdate [order_date] => published [show_pagination] => 2 [show_pagination_results] => 1 [show_featured] => show [show_feed_link] => 1 [feed_summary] => 0 [feed_show_readmore] => 0 [sef_advanced] => 1 [sef_ids] => 1 [custom_fields_enable] => 1 [show_page_heading] => 0 [layout_type] => blog [menu_text] => 1 [menu_show] => 1 [secure] => 0 [helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]} [helixultimate_enable_page_title] => 1 [helixultimate_page_title_alt] => Messaggero di S. Antonio [helixultimate_page_subtitle] => Economia Civil [helixultimate_page_title_heading] => h2 [page_title] => Messaggero di S. Antonio [page_description] => [page_rights] => [robots] => [access-view] => 1 ) [initialized:protected] => 1 [separator] => . ) [displayDate] => 2022-07-12 01:18:06 [tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object ( [tagsChanged:protected] => [replaceTags:protected] => [typeAlias] => [itemTags] => Array ( ) ) [slug] => 19239:a-grande-farsa [parent_slug] => 893:it-editoriali-vari [catslug] => 889:br-msa [event] => stdClass Object ( [afterDisplayTitle] => [beforeDisplayContent] => [afterDisplayContent] => ) [text] =>

Durante quarenta anos nos embriagámos com as privatizações, desmantelámos os bens públicos e os bens comuns e os confiámos ao mercado capitalista. Mas o setor privado não é a terra prometida....

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 01/07/2022

A pandemia, antes disso a crise climática, a guerra na Ucrânia e suas implicações sobre os custos e preços de quase tudo, deveria nos fazer refletir muito mais sobre a relação entre o privado e o público. Durante quarenta anos nos embriagámos com a privatização, desmantelámos bens públicos e bens comuns e os confiámos ao mercado capitalista, convencidos de que o motivo do lucro privado era a única motivação para envolver trabalhadores e empresários. Assim, ferrovias, energia, água, autoestradas e cada vez mais cuidados de saúde, escolas e universidades são administradas por capital e capitalistas privados, e os lucros que surgem desses bens comuns acabam em pouquíssimas mãos, já muito ricas.

[jcfields] => Array ( ) [type] => intro [oddeven] => item-odd )
A grande farsa

A grande farsa

Durante quarenta anos nos embriagámos com as privatizações, desmantelámos os bens públicos e os bens comuns e os confiámos ao mercado capitalista. Mas o setor privado não é a terra prometida.... por Luigino Bruni publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 01/07/2022 A pandemia, antes diss...
stdClass Object
(
    [id] => 19270
    [title] => Comunidades-esfera e comunidades-poliedro
    [alias] => comunidade-esfera-e-comunidade-poliedro
    [introtext] => 

Muitas comunidades e movimentos de nosso tempo nasceram no século XX como comunidades-esferas e hoje se encontram na necessidade de iniciar uma transição para o poliedro: é um desafio decisivo que deve ser vencido.

por Luigino Bruni

publicado no site Il messaggero di Sant'Antonio em 02/06/2022

O poliedro é uma imagem muito querida para o Papa Francisco (Evangelii Gaudium, no. 236). Aplicando-a às comunidades, podemos, de forma abstrata (trata-se de modelos), falar de comunidades-esfera e comunidades-poliedro.. As comunidades que nascem de um fundador tendem a ser comunidades-esferas. Nelas, como na figura geométrica correspondente, uma vez que conheço qualquer ponto da esfera e seu "em torno", conheço o todo, já que a sua estrutura regular e simétrica e a equidistância a partir do centro não trazem surpresas. As pessoas são todas semelhantes, todas orientadas da mesma maneira na mesma direção (o centro), de fato todas são iguais em seus aspectos carismáticos e em conformidade com a personalidade e o carisma do fundador. Assim, é suficiente conhecer um único membro para ter uma ideia precisa de toda a comunidade. Claro que, assim como na figura geométrica da esfera, cada ponto da superfície tem coordenadas únicas que são diferentes de todos os outros, mas o conhecimento dos diferentes pontos não me faz descobrir mais nada, porque cada ponto me dá as mesmas informações de superfície e volume.

[fulltext] =>

Nas comunidades-poliedro, por outro lado, para conhecer uma comunidade devo conhecer todos os seus rostos-pessoas, porque cada um é diferente de todos os outros, mesmo que todos pertençam à mesma realidade. Nestas comunidades não posso prescindir dos talentos e carismas de cada indivíduo e a partir deles é preciso começar a conhecer e compreender o todo (somente as comunidades-poliedro são subsidiárias). Cada nova pessoa que encontro me revela novas dimensões da comunidade, e não conheço verdadeiramente a comunidade até conhecer todos os seus membros, um por um, e a falta de apenas um me impede de conhecer a natureza de toda a comunidade e, portanto, do carisma.

As comunidades-esfera são particularmente eficientes e têm bom desempenho enquanto o fundador viver, que dá forma à esfera e a todos os seus componentes, simétricos, equidistantes, todos semelhantes uns aos outros. Não há ondulações, descontinuidades, assimetrias, saltos, sobras, arestas, desalinhamentos ou excessos. A comunidade-esfera se reproduz gerando outras esferas, todas semelhantes à esfera mãe. As comunidades-poliedro, por outro lado, devido às suas assimetrias e desalinhamentos, são difíceis de gerir, de controlar, de orientar todas para os mesmos objetivos. Criam atritos, choques, desarmonias, simplesmente devido à diversidade e às muitas maneiras em que cada um sente e vive o mesmo carisma. Crescem mais lentamente, dedicam mais tempo à ativação de processos e menos à ocupação de espaços, devem aprender a lidar com os conflitos, pois cada um dos membros é igual e diferente de todos os outros.

É nas gerações seguintes às do fundador que se manifestam as diferenças mais importantes entre estes dois tipos de comunidade. As comunidades-esfera têm grandes dificuldades em encontrar uma nova conformação quando o fundador faltar, pois elas, pela sua constituição, nasceram e cresceram simétricas e orientadas, de forma isomórfica, para o centro. As comunidades-poliedro, por outro lado, têm custos mais altos na primeira geração, especialmente custos de coordenação e alinhamento devido às muitas forças centrífugas, mas se conseguirem não se desfazer na primeira fase, depois são muito mais capazes de dar vida àquela inovação e criatividade necessárias para continuar no tempo após os fundadores. Muitas comunidades e muitos movimentos de nosso tempo nasceram no século XX como comunidades-esfera e hoje se encontram na necessidade de iniciar uma transição para o poliedro: é um desafio decisivo, que deve ser vencido.

Créditos foto: © Giuliano Dinon / Arquivo MSA

[checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [catid] => 889 [created] => 2022-06-16 18:15:12 [created_by] => 4500 [created_by_alias] => Luigino Bruni [state] => 1 [modified] => 2022-08-13 10:03:16 [modified_by] => 64 [modified_by_name] => Antonella Ferrucci [publish_up] => 2022-06-07 15:09:55 [publish_down] => 0000-00-00 00:00:00 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""} [attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","helix_ultimate_image":"images\/2022\/08\/13\/Comunit\u00e0_Poliedro@MSA_ant.jpg","helix_ultimate_image_alt_txt":"","spfeatured_image":"images\/2022\/06\/16\/Comunit\u00e0_Poliedro@MSA_ant_thumbnail1.jpg","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_audio":"","helix_ultimate_gallery":"","helix_ultimate_video":"","video":""} [metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""} [metakey] => [metadesc] => [access] => 1 [hits] => 725 [xreference] => [featured] => 1 [language] => pt-BR [on_img_default] => [readmore] => 2746 [ordering] => 45 [category_title] => BR - MSA [category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-msa [category_access] => 1 [category_alias] => br-msa [published] => 1 [parents_published] => 1 [lft] => 77 [author] => Luigino Bruni [author_email] => veronicafarias81@gmail.com [parent_title] => IT - Editoriali vari [parent_id] => 893 [parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari [parent_alias] => it-editoriali-vari [rating] => 0 [rating_count] => 0 [alternative_readmore] => [layout] => [params] => Joomla\Registry\Registry Object ( [data:protected] => stdClass Object ( [article_layout] => _:default [show_title] => 1 [link_titles] => 1 [show_intro] => 1 [info_block_position] => 0 [info_block_show_title] => 1 [show_category] => 1 [link_category] => 1 [show_parent_category] => 1 [link_parent_category] => 1 [show_associations] => 0 [flags] => 1 [show_author] => 0 [link_author] => 0 [show_create_date] => 1 [show_modify_date] => 0 [show_publish_date] => 1 [show_item_navigation] => 1 [show_vote] => 0 [show_readmore] => 0 [show_readmore_title] => 0 [readmore_limit] => 100 [show_tags] => 1 [show_icons] => 1 [show_print_icon] => 1 [show_email_icon] => 1 [show_hits] => 0 [record_hits] => 1 [show_noauth] => 0 [urls_position] => 1 [captcha] => [show_publishing_options] => 1 [show_article_options] => 1 [save_history] => 1 [history_limit] => 10 [show_urls_images_frontend] => 0 [show_urls_images_backend] => 1 [targeta] => 0 [targetb] => 0 [targetc] => 0 [float_intro] => left [float_fulltext] => left [category_layout] => _:blog [show_category_heading_title_text] => 0 [show_category_title] => 0 [show_description] => 0 [show_description_image] => 0 [maxLevel] => 0 [show_empty_categories] => 0 [show_no_articles] => 1 [show_subcat_desc] => 0 [show_cat_num_articles] => 0 [show_cat_tags] => 1 [show_base_description] => 1 [maxLevelcat] => -1 [show_empty_categories_cat] => 0 [show_subcat_desc_cat] => 0 [show_cat_num_articles_cat] => 0 [num_leading_articles] => 0 [num_intro_articles] => 14 [num_columns] => 2 [num_links] => 0 [multi_column_order] => 1 [show_subcategory_content] => -1 [show_pagination_limit] => 1 [filter_field] => hide [show_headings] => 1 [list_show_date] => 0 [date_format] => [list_show_hits] => 1 [list_show_author] => 1 [list_show_votes] => 0 [list_show_ratings] => 0 [orderby_pri] => none [orderby_sec] => rdate [order_date] => published [show_pagination] => 2 [show_pagination_results] => 1 [show_featured] => show [show_feed_link] => 1 [feed_summary] => 0 [feed_show_readmore] => 0 [sef_advanced] => 1 [sef_ids] => 1 [custom_fields_enable] => 1 [show_page_heading] => 0 [layout_type] => blog [menu_text] => 1 [menu_show] => 1 [secure] => 0 [helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]} [helixultimate_enable_page_title] => 1 [helixultimate_page_title_alt] => Messaggero di S. Antonio [helixultimate_page_subtitle] => Economia Civil [helixultimate_page_title_heading] => h2 [page_title] => Messaggero di S. Antonio [page_description] => [page_rights] => [robots] => [access-view] => 1 ) [initialized:protected] => 1 [separator] => . ) [displayDate] => 2022-06-16 18:15:12 [tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object ( [tagsChanged:protected] => [replaceTags:protected] => [typeAlias] => [itemTags] => Array ( ) ) [slug] => 19270:comunidade-esfera-e-comunidade-poliedro [parent_slug] => 893:it-editoriali-vari [catslug] => 889:br-msa [event] => stdClass Object ( [afterDisplayTitle] => [beforeDisplayContent] => [afterDisplayContent] => ) [text] =>

Muitas comunidades e movimentos de nosso tempo nasceram no século XX como comunidades-esferas e hoje se encontram na necessidade de iniciar uma transição para o poliedro: é um desafio decisivo que deve ser vencido.

por Luigino Bruni

publicado no site Il messaggero di Sant'Antonio em 02/06/2022

O poliedro é uma imagem muito querida para o Papa Francisco (Evangelii Gaudium, no. 236). Aplicando-a às comunidades, podemos, de forma abstrata (trata-se de modelos), falar de comunidades-esfera e comunidades-poliedro.. As comunidades que nascem de um fundador tendem a ser comunidades-esferas. Nelas, como na figura geométrica correspondente, uma vez que conheço qualquer ponto da esfera e seu "em torno", conheço o todo, já que a sua estrutura regular e simétrica e a equidistância a partir do centro não trazem surpresas. As pessoas são todas semelhantes, todas orientadas da mesma maneira na mesma direção (o centro), de fato todas são iguais em seus aspectos carismáticos e em conformidade com a personalidade e o carisma do fundador. Assim, é suficiente conhecer um único membro para ter uma ideia precisa de toda a comunidade. Claro que, assim como na figura geométrica da esfera, cada ponto da superfície tem coordenadas únicas que são diferentes de todos os outros, mas o conhecimento dos diferentes pontos não me faz descobrir mais nada, porque cada ponto me dá as mesmas informações de superfície e volume.

[jcfields] => Array ( ) [type] => intro [oddeven] => item-even )
Comunidades-esfera e comunidades-poliedro

Comunidades-esfera e comunidades-poliedro

Muitas comunidades e movimentos de nosso tempo nasceram no século XX como comunidades-esferas e hoje se encontram na necessidade de iniciar uma transição para o poliedro: é um desafio decisivo que deve ser vencido. por Luigino Bruni publicado no site Il messaggero di Sant'Antonio em 02/06/2022 O ...
stdClass Object
(
    [id] => 19258
    [title] => Com olhos de mulher
    [alias] => com-olhos-de-mulher-2
    [introtext] => 

O Evangelho de Marcos (Mc 15) diz-nos que sob a cruz só havia mulheres, e entre elas Maria Madalena; mulheres que seguiram Jesus desde a Galileia até Jerusalém. As mulheres ficam de pé, elas sabem como ficar de pé sob as cruzes dos amigos.

por Luigino Bruni

publicado no site Il messaggero di Sant'Antonio em 02/05/2022

As guerras também são pragas da alma. O seu vírus da violência espalha-se, contagia, age à distância e infecta os corações de muito mais pessoas do que aquelas diretamente afetadas pelo conflito armado. É um mal comum global da humanidade que reduz o bem de todos, aumenta a maldade, faz a Terra perder a beleza. Já tínhamos saído divididos do Covid, envenenados uns contra os outros, e agora uma divisão se está multiplicando, em diferentes eixos, com a guerra na Ucrânia, ao ponto de tocar para estragar um belo gesto de duas mulheres sob uma cruz.

[fulltext] =>

De fato, não apenas alguns políticos, mas também intelectuais e professores católicos criticaram a escolha do Papa Francisco de ter duas mulheres, uma ucraniana e outra russa, duas cristãs, duas discípulas do crucificado, ao longo da sua via dolorosa. No entanto, não há gesto mais cristão e bíblico do que aquele que vimos na Sexta-feira Santa no Coliseu. Já passou algum tempo desde aquele dia, mas o poder desse gesto permanece intacto, e assim permanecerá no futuro.

O Evangelho de Marcos (Mc 15), o mais antigo dos evangelhos e, portanto, o mais próximo dos fatos históricos, diz-nos que sob a cruz só havia mulheres, e entre elas Maria Madalena; mulheres que seguiram Jesus desde a Galileia até Jerusalém. Os homens tinham todos fugido. Não foi só Judas que o traiu. Também o traíram, de outras formas, Pedro e todos os seus apóstolos. As mulheres não. Todos fugiram do crucifixo, as mulheres ficaram. Talvez tenham sido aquelas mulheres que contaram a Marcos e aos evangelistas sobre a cena da paixão e assim chegou até nós: entre os nossos olhos e aqueles fatos estão os olhos de mulheres, que viram, amaram e contaram. Uma companhia feminina magnífica e fiel.

As mulheres ficam de pé, elas sabem como ficar de pé sob as cruzes dos amigos. Elas sempre o fizeram e continuam a fazê-lo. Esta pintura de carne que Marcos salva e nos dá é uma homenagem a todas as mulheres, uma eterna lápide erguida para todas aquelas mulheres anônimas e esquecidas que souberam ficar sob as cruzes. O stabat é a palavra da mãe, é a palavra das mulheres. Quando o Papa Francisco pediu àquelas duas mulheres que o acompanhassem na última estação da via-sacra, ele estava citando um evangelho de carne, ele estava recriando uma cena viva da verdadeira paixão, encarnada, crucificada. Aquelas duas mulheres cristãs e amigas fizeram-nos reviver o Gólgota, retiraram esse relato da literatura e o ressuscitaram.

O Papa Francisco será lembrado pelos seus gestos, será lembrado por este gesto eclesial, humano e profético, que os políticos do mundo, amantes dos equilíbrios, não teriam feito. O Ágape é imprudente, parcial, partidário, desequilibrado, e por isso foi crucificado. Outros, no lugar de Jesus, teriam encontrado uma saída para evitar o calvário, teriam encontrado compromissos e salvações mais econômicas. Jesus não o fez, a sua fidelidade à sua própria vocação levou-o até o fim, até ao cimo do monte, e lá realmente pregado, realmente morto, e, portanto, realmente ressuscitado.

Obrigado Papa Francisco por este gesto, obrigado Albina e Irina que nos levaram de volta a 7 de abril do ano 30 em Jerusalém. Com vocês, novas cireneias, subimos também nós a montanha, sentimos em nossa carne os muitos cravos que continuam a crucificar homens e mulheres, vimos finalmente o homem das dores. Assim, o entendemos melhor, compreendemos melhor os crucificados da história. Na Sexta-feira Santa de 2022, a ressurreição começou dois dias antes, sob aquele madeiro mais vivo do que de costume. Porque as ressurreições verdadeiras não começam no sepulcro vazio: elas começam no Gólgota.

Creditos foto: © Giuliano Dinon / Arquivo MSA

[checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [catid] => 889 [created] => 2022-05-19 00:30:16 [created_by] => 64 [created_by_alias] => Luigino Bruni [state] => 1 [modified] => 2022-08-13 10:05:38 [modified_by] => 64 [modified_by_name] => Antonella Ferrucci [publish_up] => 2022-05-10 21:10:20 [publish_down] => 0000-00-00 00:00:00 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""} [attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","helix_ultimate_image":"images\/2022\/08\/13\/Bruni_maggio_2022@MSA_ant.jpg","helix_ultimate_image_alt_txt":"","spfeatured_image":"images\/2022\/05\/19\/Bruni_maggio_2022@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_audio":"","helix_ultimate_gallery":"","helix_ultimate_video":"","video":""} [metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""} [metakey] => [metadesc] => [access] => 1 [hits] => 556 [xreference] => [featured] => 1 [language] => pt-BR [on_img_default] => [readmore] => 3400 [ordering] => 44 [category_title] => BR - MSA [category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-msa [category_access] => 1 [category_alias] => br-msa [published] => 1 [parents_published] => 1 [lft] => 77 [author] => Luigino Bruni [author_email] => ferrucci.anto@gmail.com [parent_title] => IT - Editoriali vari [parent_id] => 893 [parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari [parent_alias] => it-editoriali-vari [rating] => 0 [rating_count] => 0 [alternative_readmore] => [layout] => [params] => Joomla\Registry\Registry Object ( [data:protected] => stdClass Object ( [article_layout] => _:default [show_title] => 1 [link_titles] => 1 [show_intro] => 1 [info_block_position] => 0 [info_block_show_title] => 1 [show_category] => 1 [link_category] => 1 [show_parent_category] => 1 [link_parent_category] => 1 [show_associations] => 0 [flags] => 1 [show_author] => 0 [link_author] => 0 [show_create_date] => 1 [show_modify_date] => 0 [show_publish_date] => 1 [show_item_navigation] => 1 [show_vote] => 0 [show_readmore] => 0 [show_readmore_title] => 0 [readmore_limit] => 100 [show_tags] => 1 [show_icons] => 1 [show_print_icon] => 1 [show_email_icon] => 1 [show_hits] => 0 [record_hits] => 1 [show_noauth] => 0 [urls_position] => 1 [captcha] => [show_publishing_options] => 1 [show_article_options] => 1 [save_history] => 1 [history_limit] => 10 [show_urls_images_frontend] => 0 [show_urls_images_backend] => 1 [targeta] => 0 [targetb] => 0 [targetc] => 0 [float_intro] => left [float_fulltext] => left [category_layout] => _:blog [show_category_heading_title_text] => 0 [show_category_title] => 0 [show_description] => 0 [show_description_image] => 0 [maxLevel] => 0 [show_empty_categories] => 0 [show_no_articles] => 1 [show_subcat_desc] => 0 [show_cat_num_articles] => 0 [show_cat_tags] => 1 [show_base_description] => 1 [maxLevelcat] => -1 [show_empty_categories_cat] => 0 [show_subcat_desc_cat] => 0 [show_cat_num_articles_cat] => 0 [num_leading_articles] => 0 [num_intro_articles] => 14 [num_columns] => 2 [num_links] => 0 [multi_column_order] => 1 [show_subcategory_content] => -1 [show_pagination_limit] => 1 [filter_field] => hide [show_headings] => 1 [list_show_date] => 0 [date_format] => [list_show_hits] => 1 [list_show_author] => 1 [list_show_votes] => 0 [list_show_ratings] => 0 [orderby_pri] => none [orderby_sec] => rdate [order_date] => published [show_pagination] => 2 [show_pagination_results] => 1 [show_featured] => show [show_feed_link] => 1 [feed_summary] => 0 [feed_show_readmore] => 0 [sef_advanced] => 1 [sef_ids] => 1 [custom_fields_enable] => 1 [show_page_heading] => 0 [layout_type] => blog [menu_text] => 1 [menu_show] => 1 [secure] => 0 [helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]} [helixultimate_enable_page_title] => 1 [helixultimate_page_title_alt] => Messaggero di S. Antonio [helixultimate_page_subtitle] => Economia Civil [helixultimate_page_title_heading] => h2 [page_title] => Messaggero di S. Antonio [page_description] => [page_rights] => [robots] => [access-view] => 1 ) [initialized:protected] => 1 [separator] => . ) [displayDate] => 2022-05-19 00:30:16 [tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object ( [tagsChanged:protected] => [replaceTags:protected] => [typeAlias] => [itemTags] => Array ( ) ) [slug] => 19258:com-olhos-de-mulher-2 [parent_slug] => 893:it-editoriali-vari [catslug] => 889:br-msa [event] => stdClass Object ( [afterDisplayTitle] => [beforeDisplayContent] => [afterDisplayContent] => ) [text] =>

O Evangelho de Marcos (Mc 15) diz-nos que sob a cruz só havia mulheres, e entre elas Maria Madalena; mulheres que seguiram Jesus desde a Galileia até Jerusalém. As mulheres ficam de pé, elas sabem como ficar de pé sob as cruzes dos amigos.

por Luigino Bruni

publicado no site Il messaggero di Sant'Antonio em 02/05/2022

As guerras também são pragas da alma. O seu vírus da violência espalha-se, contagia, age à distância e infecta os corações de muito mais pessoas do que aquelas diretamente afetadas pelo conflito armado. É um mal comum global da humanidade que reduz o bem de todos, aumenta a maldade, faz a Terra perder a beleza. Já tínhamos saído divididos do Covid, envenenados uns contra os outros, e agora uma divisão se está multiplicando, em diferentes eixos, com a guerra na Ucrânia, ao ponto de tocar para estragar um belo gesto de duas mulheres sob uma cruz.

[jcfields] => Array ( ) [type] => intro [oddeven] => item-odd )
Com olhos de mulher

Com olhos de mulher

O Evangelho de Marcos (Mc 15) diz-nos que sob a cruz só havia mulheres, e entre elas Maria Madalena; mulheres que seguiram Jesus desde a Galileia até Jerusalém. As mulheres ficam de pé, elas sabem como ficar de pé sob as cruzes dos amigos. por Luigino Bruni publicado no site Il messaggero di Sant'...
stdClass Object
(
    [id] => 19271
    [title] => Guerra, coisa de «homens»
    [alias] => guerra-coisa-de-homem
    [introtext] => 

Se as mães e as mulheres pudessem dizer o que pensam nas mesas de negociação dos homens, diriam que a única guerra justa é aquela que não fizemos, porque toda a geopolítica do mundo não vale a vida de uma criança.  

por Luigino Bruni

publicado no site Il messaggero di Sant'Antonio em 21/04/2022

As mães é que deveriam escrever a história, como dizia Tanino, um escritor amigo meu. As mães deveriam escrevê-la e as mulheres deveriam gerá-la, se estivessem mais presentes nas mesas das grandes decisões políticas e econômicas, se fossem protagonistas em tratados internacionais, em negociações para acabar com as guerras ou, melhor ainda, para não as iniciar. Traímos aquelas poucas Mães constituintes que, após a aprovação do Artigo 11º da nossa Constituição, ainda com a guerra, os mortos, os campos de concentração nos olhos e no coração, desceram ao centro do hemiciclo, deram as mãos e repetiram "guerra nunca mais", selando com aquele abraço de mãos suaves uma das mais belas palavras da nossa Carta: «A Itália repudia a guerra como meio de resolução de disputas internacionais». Traímo-las como humanidade, traímo-las como Europa e Itália, enviando armas para a Ucrânia e, além disso, continuando a enviar dinheiro para a Rússia em troca de gás e petróleo, vivendo assim à letra a paródia da palavra do Evangelho: «Que a mão direita não saiba o que a mão esquerda faz».

[fulltext] =>

A gestão dos conflitos deixada inteiramente nas mãos dos homens é implacável, «testosterônica», muscular, vingativa, rival, competitiva; valores que às vezes são úteis em certas circunstâncias e esferas (no esporte/desporto, por exemplo), mas péssimos quando se «brinca à guerra» e, portanto, com sangue e com morte. Uma guerra na Europa levantou o véu sobre a nudez das nossas instituições e de nossa civilização. Fomos anestesiados pelo consumismo, pela busca do bem-estar privado. Desinvestimos dramaticamente em política, o melhor da juventude dedicou-se a outras coisas (sem fins lucrativos, organizações, cooperações, ONGs...), e o espaço da mediação da política foi ocupado por chacais e hienas. Deixámos de proteger as fronteiras, os sentinelas da noite adormeceram em seu posto de guarda enquanto viam o último episódio da última série da Netflix; pensámos que o bem comum estava confiado apenas aos interesses privados, sem nos preocuparmos com os interesses de todos. E o primeiro vento do Leste derrubou as nossas cabanas desguarnecidas. Isto não teria terminado assim se tivéssemos realmente criado uma sociedade com igual presença de homens e de mulheres. Fingimos envolvê-las, as contentámos com as cotas/quotas cor-de-rosa, mas as mantivemos fora do projeto do bem comum e da economia, fora da construção da paz e da guerra. Esta guerra apenas nos mostra o que já sabíamos.    

É impressionante rever, nestes dias de guerra, as mulheres como espectadoras de homens que se envolvem na arte da guerra, e elas, como as nossas bisavós, rezando, fugindo, cuidando das crianças e dos idosos, chorando. Passaram 80 anos nos quais chegámos à Lua e a Marte, mas na nossa capacidade de gerir, cuidar e resolver conflitos, ainda somos como o irmão que disse ao outro: «Vamos para os campos». Inventamos os mestrados, os cursos de graduação e o doutorado em línguas e comunicação não violentas, em técnicas de mediação, e ainda assim, a única reação que conhecemos quando confrontados com um invasor violento é invocar armas em resposta a outras armas, talvez citando os resistentes ou Bonhoeffer em sua rebelião contra Hitler ou a «guerra justa» de São Tomás. Se as mães e as mulheres pudessem dizer o que pensam nas mesas de negociação dos homens, diriam que a única guerra justa é aquela que não fizemos, porque toda a geopolítica do mundo não vale a vida de uma criança.  

Créditos foto: © Giuliano Dinon / Arquivo MSA

[checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [catid] => 889 [created] => 2022-04-25 00:01:15 [created_by] => 64 [created_by_alias] => Luigino Bruni [state] => 1 [modified] => 2022-08-13 10:03:30 [modified_by] => 64 [modified_by_name] => Antonella Ferrucci [publish_up] => 2022-04-21 20:29:16 [publish_down] => 0000-00-00 00:00:00 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""} [attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","helix_ultimate_image":"images\/2022\/08\/13\/Guerra_maschi@MSA_ant.jpg","helix_ultimate_image_alt_txt":"","spfeatured_image":"images\/2022\/04\/24\/Guerra_maschi@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_audio":"","helix_ultimate_gallery":"","helix_ultimate_video":"","video":""} [metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""} [metakey] => [metadesc] => [access] => 1 [hits] => 800 [xreference] => [featured] => 1 [language] => pt-BR [on_img_default] => [readmore] => 2588 [ordering] => 46 [category_title] => BR - MSA [category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-msa [category_access] => 1 [category_alias] => br-msa [published] => 1 [parents_published] => 1 [lft] => 77 [author] => Luigino Bruni [author_email] => ferrucci.anto@gmail.com [parent_title] => IT - Editoriali vari [parent_id] => 893 [parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari [parent_alias] => it-editoriali-vari [rating] => 0 [rating_count] => 0 [alternative_readmore] => [layout] => [params] => Joomla\Registry\Registry Object ( [data:protected] => stdClass Object ( [article_layout] => _:default [show_title] => 1 [link_titles] => 1 [show_intro] => 1 [info_block_position] => 0 [info_block_show_title] => 1 [show_category] => 1 [link_category] => 1 [show_parent_category] => 1 [link_parent_category] => 1 [show_associations] => 0 [flags] => 1 [show_author] => 0 [link_author] => 0 [show_create_date] => 1 [show_modify_date] => 0 [show_publish_date] => 1 [show_item_navigation] => 1 [show_vote] => 0 [show_readmore] => 0 [show_readmore_title] => 0 [readmore_limit] => 100 [show_tags] => 1 [show_icons] => 1 [show_print_icon] => 1 [show_email_icon] => 1 [show_hits] => 0 [record_hits] => 1 [show_noauth] => 0 [urls_position] => 1 [captcha] => [show_publishing_options] => 1 [show_article_options] => 1 [save_history] => 1 [history_limit] => 10 [show_urls_images_frontend] => 0 [show_urls_images_backend] => 1 [targeta] => 0 [targetb] => 0 [targetc] => 0 [float_intro] => left [float_fulltext] => left [category_layout] => _:blog [show_category_heading_title_text] => 0 [show_category_title] => 0 [show_description] => 0 [show_description_image] => 0 [maxLevel] => 0 [show_empty_categories] => 0 [show_no_articles] => 1 [show_subcat_desc] => 0 [show_cat_num_articles] => 0 [show_cat_tags] => 1 [show_base_description] => 1 [maxLevelcat] => -1 [show_empty_categories_cat] => 0 [show_subcat_desc_cat] => 0 [show_cat_num_articles_cat] => 0 [num_leading_articles] => 0 [num_intro_articles] => 14 [num_columns] => 2 [num_links] => 0 [multi_column_order] => 1 [show_subcategory_content] => -1 [show_pagination_limit] => 1 [filter_field] => hide [show_headings] => 1 [list_show_date] => 0 [date_format] => [list_show_hits] => 1 [list_show_author] => 1 [list_show_votes] => 0 [list_show_ratings] => 0 [orderby_pri] => none [orderby_sec] => rdate [order_date] => published [show_pagination] => 2 [show_pagination_results] => 1 [show_featured] => show [show_feed_link] => 1 [feed_summary] => 0 [feed_show_readmore] => 0 [sef_advanced] => 1 [sef_ids] => 1 [custom_fields_enable] => 1 [show_page_heading] => 0 [layout_type] => blog [menu_text] => 1 [menu_show] => 1 [secure] => 0 [helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]} [helixultimate_enable_page_title] => 1 [helixultimate_page_title_alt] => Messaggero di S. Antonio [helixultimate_page_subtitle] => Economia Civil [helixultimate_page_title_heading] => h2 [page_title] => Messaggero di S. Antonio [page_description] => [page_rights] => [robots] => [access-view] => 1 ) [initialized:protected] => 1 [separator] => . ) [displayDate] => 2022-04-25 00:01:15 [tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object ( [tagsChanged:protected] => [replaceTags:protected] => [typeAlias] => [itemTags] => Array ( ) ) [slug] => 19271:guerra-coisa-de-homem [parent_slug] => 893:it-editoriali-vari [catslug] => 889:br-msa [event] => stdClass Object ( [afterDisplayTitle] => [beforeDisplayContent] => [afterDisplayContent] => ) [text] =>

Se as mães e as mulheres pudessem dizer o que pensam nas mesas de negociação dos homens, diriam que a única guerra justa é aquela que não fizemos, porque toda a geopolítica do mundo não vale a vida de uma criança.  

por Luigino Bruni

publicado no site Il messaggero di Sant'Antonio em 21/04/2022

As mães é que deveriam escrever a história, como dizia Tanino, um escritor amigo meu. As mães deveriam escrevê-la e as mulheres deveriam gerá-la, se estivessem mais presentes nas mesas das grandes decisões políticas e econômicas, se fossem protagonistas em tratados internacionais, em negociações para acabar com as guerras ou, melhor ainda, para não as iniciar. Traímos aquelas poucas Mães constituintes que, após a aprovação do Artigo 11º da nossa Constituição, ainda com a guerra, os mortos, os campos de concentração nos olhos e no coração, desceram ao centro do hemiciclo, deram as mãos e repetiram "guerra nunca mais", selando com aquele abraço de mãos suaves uma das mais belas palavras da nossa Carta: «A Itália repudia a guerra como meio de resolução de disputas internacionais». Traímo-las como humanidade, traímo-las como Europa e Itália, enviando armas para a Ucrânia e, além disso, continuando a enviar dinheiro para a Rússia em troca de gás e petróleo, vivendo assim à letra a paródia da palavra do Evangelho: «Que a mão direita não saiba o que a mão esquerda faz».

[jcfields] => Array ( ) [type] => intro [oddeven] => item-even )
Guerra, coisa de «homens»

Guerra, coisa de «homens»

Se as mães e as mulheres pudessem dizer o que pensam nas mesas de negociação dos homens, diriam que a única guerra justa é aquela que não fizemos, porque toda a geopolítica do mundo não vale a vida de uma criança.   por Luigino Bruni publicado no site Il messaggero di Sant'Antonio em 21/04/2022 A...
stdClass Object
(
    [id] => 19244
    [title] => O valor das coisas (e das pessoas)
    [alias] => o-valor-das-coisas-e-das-pessoas
    [introtext] => 

Muitas coisas na vida são valiosas porque são escassas, raras, tão raras que se tornam indispensáveis.

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 17/02/2022

Nenhuma pessoa sensata jamais acreditou que muitos conhecidos possam compensar o valor de um amigo, ou que a multiplicação do número de relações humanas aumenta automaticamente a nossa felicidade. E, no entanto, a economia moderna baseou-se precisamente na ideia de que a quantidade, em si, é um valor importante. Os primeiros a perceber isto foram os fisiocratas, uma escola francesa de meados do século XVIII, os inventores do conceito moderno de Produto Interno Bruto (PIB ou GDP, em inglês). Eles introduziram a ideia de que a verdadeira riqueza de um povo não está em seu capital (palácios, minas, lagos, mares), mas em suas fontes de rendimento. Somos ricos, disseram eles, não porque temos minas de ouro, mas porque conseguimos transformar essas minas em dinheiro. Mas sem mão-de-obra e sem todo o mecanismo de transmissão econômica, podemos viver com esplêndidas jazidas de ouro e belas praias e mesmo assim permanecer pobres (e ainda vemos isso hoje). Daí a ideia de que este fluxo periódico (anual) de mercadorias é o verdadeiro indicador da riqueza de um país, de uma empresa, de uma família. E, portanto, que a riqueza está ligada à quantidade.

[fulltext] =>

Em um mundo com poucos bens e uma pobreza endêmica de coisas e rendimento, como era há algumas décadas (e como continua sendo ainda em muitas partes do mundo), um indicador de quantidade de bens produzidos expressava algo importante, e sempre haverá a necessidade, em todas as economias, de um indicador de produção (talvez medido um pouco melhor do que o atual PIB). Mas quanto mais uma sociedade desenvolve dimensões intangíveis de bem-estar, mais ela começa a dar importância à qualidade e menos os indicadores de quantidade são os importantes. Existem dimensões da qualidade que são fáceis de traduzir em quantidade (e preço): hotéis, conforto, roupas, casas... Mas existem outras, cada vez mais decisivas, que permanecem intraduzíveis em quantidade e quando fazemos isso as distorcemos, não as entendemos mais. Uma noite com um querido amigo ou com a pessoa que eu amo geralmente não vale mais se convidarmos dez pessoas para aquele jantar. Isto também se aplica a coisas muito simples. Pensemos em uma pessoa pobre que só tem um bom vestido de festa (lembro de minha avó). Ela cuida dele, guarda-o porque sabe que é o único. Se esta pessoa ficar rica e comprar dez bons vestidos de domingo, certamente a sua quantidade de coisas vai aumentar, mas o valor do bem «vestido de domingo» será reduzido, pois não será mais 1, mas 1/10, uma fração do valor anterior.

Ou então, pensando nas relações humanas, há pessoas e atividades que são importantes na vida precisamente porque, e somente porque, são únicas: uma esposa, um pai, aquela pessoa, eu, você. A multiplicação de coisas que são importantes porque são únicas as rebaixa. Uma verdade antiga, mas que é posta em crise radical pela civilização da quantidade. Que também está entrando progressivamente no reino das relações humanas. É difícil dar alguns presentes a pessoas especiais pois seria preciso muito tempo, que não temos mais, e um presente único escolhido e pensado para ela ou para ele; e assim, em vez de um presente, damos dez pequenos presentes, pensando que, no final, o número compensará a pouca qualidade colocada nessa relação. Não conseguimos cultivar nenhuma amizade real e, cada vez mais, nos iludimos de que uma centena de amigos no Facebook valem tanto quanto aquele amigo que não existe mais por negligência mútua. E agora com os áudios do WhatsApp podemos até desistir de falar ao telefone, porque monólogos menos «caros» e exigentes são suficientes. Muitas coisas na vida valem a pena porque são escassas, raras, tão raras que se tornam indispensáveis.


Créditos foto: © Giuliano Dinon / Arquivo MSA 

[checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [catid] => 889 [created] => 2022-02-28 16:48:16 [created_by] => 64 [created_by_alias] => Luigino Bruni [state] => 1 [modified] => 2022-07-13 14:52:49 [modified_by] => 167 [modified_by_name] => João Cambão [publish_up] => 2022-02-16 13:47:13 [publish_down] => 0000-00-00 00:00:00 [images] => {"image_intro":"","image_sp_full":"images\/2022\/02\/28\/Valore_cose_persone@MSA_ant_thumbnail.jpg","image_sp_thumb":"images\/2022\/02\/28\/Valore_cose_persone@MSA_ant_thumbnail_thumbnail.jpg","image_sp_medium":"images\/2022\/02\/28\/Valore_cose_persone@MSA_ant_thumbnail_medium.jpg","image_sp_large":"images\/2022\/02\/28\/Valore_cose_persone@MSA_ant_thumbnail_large.jpg","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""} [attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","spfeatured_image":"images\/2022\/02\/28\/Valore_cose_persone@MSA_ant_thumbnail.jpg","spfeatured_image_alt":"","post_format":"standard","gallery":"","audio":"","video":"","helix_ultimate_video":"","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_image":"images\/2022\/02\/28\/Valore_cose_persone@MSA_ant_thumbnail.jpg","link_title":"","link_url":"","quote_text":"","quote_author":"","post_status":""} [metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""} [metakey] => [metadesc] => [access] => 1 [hits] => 813 [xreference] => [featured] => 0 [language] => pt-BR [on_img_default] => [readmore] => 2740 [ordering] => 41 [category_title] => BR - MSA [category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-msa [category_access] => 1 [category_alias] => br-msa [published] => 1 [parents_published] => 1 [lft] => 77 [author] => Luigino Bruni [author_email] => ferrucci.anto@gmail.com [parent_title] => IT - Editoriali vari [parent_id] => 893 [parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari [parent_alias] => it-editoriali-vari [rating] => 0 [rating_count] => 0 [alternative_readmore] => [layout] => [params] => Joomla\Registry\Registry Object ( [data:protected] => stdClass Object ( [article_layout] => _:default [show_title] => 1 [link_titles] => 1 [show_intro] => 1 [info_block_position] => 0 [info_block_show_title] => 1 [show_category] => 1 [link_category] => 1 [show_parent_category] => 1 [link_parent_category] => 1 [show_associations] => 0 [flags] => 1 [show_author] => 0 [link_author] => 0 [show_create_date] => 1 [show_modify_date] => 0 [show_publish_date] => 1 [show_item_navigation] => 1 [show_vote] => 0 [show_readmore] => 0 [show_readmore_title] => 0 [readmore_limit] => 100 [show_tags] => 1 [show_icons] => 1 [show_print_icon] => 1 [show_email_icon] => 1 [show_hits] => 0 [record_hits] => 1 [show_noauth] => 0 [urls_position] => 1 [captcha] => [show_publishing_options] => 1 [show_article_options] => 1 [save_history] => 1 [history_limit] => 10 [show_urls_images_frontend] => 0 [show_urls_images_backend] => 1 [targeta] => 0 [targetb] => 0 [targetc] => 0 [float_intro] => left [float_fulltext] => left [category_layout] => _:blog [show_category_heading_title_text] => 0 [show_category_title] => 0 [show_description] => 0 [show_description_image] => 0 [maxLevel] => 0 [show_empty_categories] => 0 [show_no_articles] => 1 [show_subcat_desc] => 0 [show_cat_num_articles] => 0 [show_cat_tags] => 1 [show_base_description] => 1 [maxLevelcat] => -1 [show_empty_categories_cat] => 0 [show_subcat_desc_cat] => 0 [show_cat_num_articles_cat] => 0 [num_leading_articles] => 0 [num_intro_articles] => 14 [num_columns] => 2 [num_links] => 0 [multi_column_order] => 1 [show_subcategory_content] => -1 [show_pagination_limit] => 1 [filter_field] => hide [show_headings] => 1 [list_show_date] => 0 [date_format] => [list_show_hits] => 1 [list_show_author] => 1 [list_show_votes] => 0 [list_show_ratings] => 0 [orderby_pri] => none [orderby_sec] => rdate [order_date] => published [show_pagination] => 2 [show_pagination_results] => 1 [show_featured] => show [show_feed_link] => 1 [feed_summary] => 0 [feed_show_readmore] => 0 [sef_advanced] => 1 [sef_ids] => 1 [custom_fields_enable] => 1 [show_page_heading] => 0 [layout_type] => blog [menu_text] => 1 [menu_show] => 1 [secure] => 0 [helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]} [helixultimate_enable_page_title] => 1 [helixultimate_page_title_alt] => Messaggero di S. Antonio [helixultimate_page_subtitle] => Economia Civil [helixultimate_page_title_heading] => h2 [page_title] => Messaggero di S. Antonio [page_description] => [page_rights] => [robots] => [access-view] => 1 ) [initialized:protected] => 1 [separator] => . ) [displayDate] => 2022-02-28 16:48:16 [tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object ( [tagsChanged:protected] => [replaceTags:protected] => [typeAlias] => [itemTags] => Array ( [0] => stdClass Object ( [tag_id] => 169 [id] => 169 [parent_id] => 1 [lft] => 335 [rgt] => 336 [level] => 1 [path] => pil [title] => PIL [alias] => pil [note] => [description] => [published] => 1 [checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [access] => 1 [params] => {} [metadesc] => [metakey] => [metadata] => {} [created_user_id] => 64 [created_time] => 2022-02-14 14:16:19 [created_by_alias] => [modified_user_id] => 0 [modified_time] => 2022-07-13 14:52:49 [images] => {} [urls] => {} [hits] => 2155 [language] => * [version] => 1 [publish_up] => 2022-02-14 14:16:19 [publish_down] => 2022-02-14 14:16:19 ) ) ) [slug] => 19244:o-valor-das-coisas-e-das-pessoas [parent_slug] => 893:it-editoriali-vari [catslug] => 889:br-msa [event] => stdClass Object ( [afterDisplayTitle] => [beforeDisplayContent] => [afterDisplayContent] => ) [text] =>

Muitas coisas na vida são valiosas porque são escassas, raras, tão raras que se tornam indispensáveis.

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 17/02/2022

Nenhuma pessoa sensata jamais acreditou que muitos conhecidos possam compensar o valor de um amigo, ou que a multiplicação do número de relações humanas aumenta automaticamente a nossa felicidade. E, no entanto, a economia moderna baseou-se precisamente na ideia de que a quantidade, em si, é um valor importante. Os primeiros a perceber isto foram os fisiocratas, uma escola francesa de meados do século XVIII, os inventores do conceito moderno de Produto Interno Bruto (PIB ou GDP, em inglês). Eles introduziram a ideia de que a verdadeira riqueza de um povo não está em seu capital (palácios, minas, lagos, mares), mas em suas fontes de rendimento. Somos ricos, disseram eles, não porque temos minas de ouro, mas porque conseguimos transformar essas minas em dinheiro. Mas sem mão-de-obra e sem todo o mecanismo de transmissão econômica, podemos viver com esplêndidas jazidas de ouro e belas praias e mesmo assim permanecer pobres (e ainda vemos isso hoje). Daí a ideia de que este fluxo periódico (anual) de mercadorias é o verdadeiro indicador da riqueza de um país, de uma empresa, de uma família. E, portanto, que a riqueza está ligada à quantidade.

[jcfields] => Array ( ) [type] => intro [oddeven] => item-odd )
O valor das coisas (e das pessoas)

O valor das coisas (e das pessoas)

Muitas coisas na vida são valiosas porque são escassas, raras, tão raras que se tornam indispensáveis. por Luigino Bruni publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 17/02/2022 Nenhuma pessoa sensata jamais acreditou que muitos conhecidos possam compensar o valor de um amigo, ou que ...
stdClass Object
(
    [id] => 19243
    [title] => Sínodo ou economia integral
    [alias] => sinodo-ou-economia-integral
    [introtext] => 

O que significa caminhar juntos em economia hoje?  O planeta é o principal destinatário do Sínodo, porque durante demasiado tempo os seres humanos caminharam, demasiado rápido, sem levar consigo a natureza e o planeta.

por Luigino Bruini

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 13/01/2022

O caminho sinodal aberto pela Igreja italiana poderia ter efeitos significativos também sobre a economia, e é bom que os tenha, pois um evento eclesial tão importante que não chegue a mudar também a vida econômica, que é onde se concentram as maiores oportunidades e as maiores injustiças, veria o seu alcance muito reduzido, além de que isso impediria que essa graça coletiva se tornasse verdadeiramente história. Sínodo significa em grego "caminhar juntos", e é, portanto, uma palavra que sublinha o valor da comunhão dentro da comunidade eclesial.

[fulltext] =>

Mas o que significa caminhar juntos na economia de hoje? O planeta é o principal destinatário do Sínodo, porque durante demasiado tempo os seres humanos caminharam, demasiado rápido, sem levar consigo a natureza e o planeta. E assim a oikonomia do planeta se distanciou da economia dos humanos, tornaram-se inimigas. A segunda cresceu em detrimento da primeira e quebrou a ordem da criação que sempre foi impressa nas coisas. Portanto, a dimensão ecológica, a ecologia integral, é um outro nome para este Sínodo, que deve, por isso, ser lido em conjunto com o magistério do Papa Francisco, com o movimento Fridays for Future (Sextas-feiras para o futuro) e com a "Laudato si". Ou este Sínodo será integralmente ecológico, ou não o será, como São Francisco nos ensinou com seu Cântico Cósmico.

Além disso, «caminhar juntos» deve levar a uma mudança na inclusão dos descartados pelo sistema capitalista, aqueles que não conseguem acompanhar o ritmo desenfreado da nossa economia: isto também é ecologia integral, onde o grito da Terra e o grito dos pobres são o mesmo grito. Um objetivo que deve ser procurado não só e não tanto acelerando o passo daqueles que ficaram para trás, mas abrandando o daqueles que estão à frente, pois a Terra não pode mais suportar a pegada ecológica do homem desenfreado.

Um Sínodo para a economia, para os economistas, para o trabalho e para as empresas, deve, portanto, tornar-se mudança para formas de produção mais participativas, porque a sinodalidade pode e deve tornar-se também uma palavra da economia. Enfim, o Sínodo deve conduzir a Itália (e não apenas) para um consumo de bens e serviços capazes de caminhar junto com a justiça, com a luta contra a miséria e contra a fome no mundo. Não é mais tolerável que uma parte do mundo gaste para perder peso e para tratar as doenças de excesso de peso uma quantia próxima do que a outra parte do mundo precisaria para sobreviver e levar uma vida decente.

Enchemos o planeta de bens (a massa total das construções humanas já ultrapassou a biomassa total da natureza), muitas vezes o tornamos mais bonito com os nossos artefatos, mas nunca será suficientemente bonito a menos que finalmente aprendamos a caminhar juntos. Se este processo sinodal não der origem também a uma economia diferente da atual, os seus efeitos serão muito reduzidos, pois uma vida eclesial que não abrace também a economia, as empresas, os bancos e o trabalho é demasiado pequena, atraiçoa a Bíblia e o Evangelho, e não consegue mudar o mundo.

Hoje, a economia é a nova gramática social e se o cristianismo quiser continuar a sua tradição social e civil deve fazer de tudo para que os cristãos, como indivíduos e como comunidades, nunca desviem o olhar dos efeitos econômicos de sua fé, porque o primeiro «caminhar juntos», a primeira necessidade de unidade e comunhão, é aquela entre as várias dimensões da nossa vida cristã, que não devem mais caminhar separadas umas das outras.

Créditos foto: © Giuliano Dinon / Arquivo MSA 

[checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [catid] => 889 [created] => 2022-01-15 04:34:52 [created_by] => 64 [created_by_alias] => Luigino Bruni [state] => 1 [modified] => 2022-07-13 13:51:59 [modified_by] => 64 [modified_by_name] => Antonella Ferrucci [publish_up] => 2022-01-13 01:02:58 [publish_down] => 0000-00-00 00:00:00 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""} [attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","helix_ultimate_image":"images\/2022\/01\/15\/Sinodo@MSA_gen_2022_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_image_alt_txt":"","spfeatured_image":"images\/2022\/01\/15\/Sinodo@MSA_gen_2022_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_audio":"","helix_ultimate_gallery":"","helix_ultimate_video":"","video":""} [metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""} [metakey] => [metadesc] => [access] => 1 [hits] => 765 [xreference] => [featured] => 0 [language] => pt-BR [on_img_default] => [readmore] => 3202 [ordering] => 40 [category_title] => BR - MSA [category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-msa [category_access] => 1 [category_alias] => br-msa [published] => 1 [parents_published] => 1 [lft] => 77 [author] => Luigino Bruni [author_email] => ferrucci.anto@gmail.com [parent_title] => IT - Editoriali vari [parent_id] => 893 [parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari [parent_alias] => it-editoriali-vari [rating] => 0 [rating_count] => 0 [alternative_readmore] => [layout] => [params] => Joomla\Registry\Registry Object ( [data:protected] => stdClass Object ( [article_layout] => _:default [show_title] => 1 [link_titles] => 1 [show_intro] => 1 [info_block_position] => 0 [info_block_show_title] => 1 [show_category] => 1 [link_category] => 1 [show_parent_category] => 1 [link_parent_category] => 1 [show_associations] => 0 [flags] => 1 [show_author] => 0 [link_author] => 0 [show_create_date] => 1 [show_modify_date] => 0 [show_publish_date] => 1 [show_item_navigation] => 1 [show_vote] => 0 [show_readmore] => 0 [show_readmore_title] => 0 [readmore_limit] => 100 [show_tags] => 1 [show_icons] => 1 [show_print_icon] => 1 [show_email_icon] => 1 [show_hits] => 0 [record_hits] => 1 [show_noauth] => 0 [urls_position] => 1 [captcha] => [show_publishing_options] => 1 [show_article_options] => 1 [save_history] => 1 [history_limit] => 10 [show_urls_images_frontend] => 0 [show_urls_images_backend] => 1 [targeta] => 0 [targetb] => 0 [targetc] => 0 [float_intro] => left [float_fulltext] => left [category_layout] => _:blog [show_category_heading_title_text] => 0 [show_category_title] => 0 [show_description] => 0 [show_description_image] => 0 [maxLevel] => 0 [show_empty_categories] => 0 [show_no_articles] => 1 [show_subcat_desc] => 0 [show_cat_num_articles] => 0 [show_cat_tags] => 1 [show_base_description] => 1 [maxLevelcat] => -1 [show_empty_categories_cat] => 0 [show_subcat_desc_cat] => 0 [show_cat_num_articles_cat] => 0 [num_leading_articles] => 0 [num_intro_articles] => 14 [num_columns] => 2 [num_links] => 0 [multi_column_order] => 1 [show_subcategory_content] => -1 [show_pagination_limit] => 1 [filter_field] => hide [show_headings] => 1 [list_show_date] => 0 [date_format] => [list_show_hits] => 1 [list_show_author] => 1 [list_show_votes] => 0 [list_show_ratings] => 0 [orderby_pri] => none [orderby_sec] => rdate [order_date] => published [show_pagination] => 2 [show_pagination_results] => 1 [show_featured] => show [show_feed_link] => 1 [feed_summary] => 0 [feed_show_readmore] => 0 [sef_advanced] => 1 [sef_ids] => 1 [custom_fields_enable] => 1 [show_page_heading] => 0 [layout_type] => blog [menu_text] => 1 [menu_show] => 1 [secure] => 0 [helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]} [helixultimate_enable_page_title] => 1 [helixultimate_page_title_alt] => Messaggero di S. Antonio [helixultimate_page_subtitle] => Economia Civil [helixultimate_page_title_heading] => h2 [page_title] => Messaggero di S. Antonio [page_description] => [page_rights] => [robots] => [access-view] => 1 ) [initialized:protected] => 1 [separator] => . ) [displayDate] => 2022-01-15 04:34:52 [tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object ( [tagsChanged:protected] => [replaceTags:protected] => [typeAlias] => [itemTags] => Array ( [0] => stdClass Object ( [tag_id] => 157 [id] => 157 [parent_id] => 1 [lft] => 311 [rgt] => 312 [level] => 1 [path] => sinodo [title] => Sinodo [alias] => sinodo [note] => [description] => [published] => 1 [checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [access] => 1 [params] => {} [metadesc] => [metakey] => [metadata] => {} [created_user_id] => 64 [created_time] => 2022-01-12 15:30:47 [created_by_alias] => [modified_user_id] => 0 [modified_time] => 2022-02-08 19:05:52 [images] => {} [urls] => {} [hits] => 2249 [language] => * [version] => 1 [publish_up] => 2022-01-12 15:30:47 [publish_down] => 2022-01-12 15:30:47 ) [1] => stdClass Object ( [tag_id] => 158 [id] => 158 [parent_id] => 1 [lft] => 313 [rgt] => 314 [level] => 1 [path] => ecologia-integrale [title] => Ecologia integrale [alias] => ecologia-integrale [note] => [description] => [published] => 1 [checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [access] => 1 [params] => {} [metadesc] => [metakey] => [metadata] => {} [created_user_id] => 64 [created_time] => 2022-01-12 15:30:47 [created_by_alias] => [modified_user_id] => 0 [modified_time] => 2022-02-14 14:18:53 [images] => {} [urls] => {} [hits] => 2334 [language] => * [version] => 1 [publish_up] => 2022-01-12 15:30:47 [publish_down] => 2022-01-12 15:30:47 ) ) ) [slug] => 19243:sinodo-ou-economia-integral [parent_slug] => 893:it-editoriali-vari [catslug] => 889:br-msa [event] => stdClass Object ( [afterDisplayTitle] => [beforeDisplayContent] => [afterDisplayContent] => ) [text] =>

O que significa caminhar juntos em economia hoje?  O planeta é o principal destinatário do Sínodo, porque durante demasiado tempo os seres humanos caminharam, demasiado rápido, sem levar consigo a natureza e o planeta.

por Luigino Bruini

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 13/01/2022

O caminho sinodal aberto pela Igreja italiana poderia ter efeitos significativos também sobre a economia, e é bom que os tenha, pois um evento eclesial tão importante que não chegue a mudar também a vida econômica, que é onde se concentram as maiores oportunidades e as maiores injustiças, veria o seu alcance muito reduzido, além de que isso impediria que essa graça coletiva se tornasse verdadeiramente história. Sínodo significa em grego "caminhar juntos", e é, portanto, uma palavra que sublinha o valor da comunhão dentro da comunidade eclesial.

[jcfields] => Array ( ) [type] => intro [oddeven] => item-even )
Sínodo ou economia integral

Sínodo ou economia integral

O que significa caminhar juntos em economia hoje?  O planeta é o principal destinatário do Sínodo, porque durante demasiado tempo os seres humanos caminharam, demasiado rápido, sem levar consigo a natureza e o planeta. por Luigino Bruini publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 13/01/202...
stdClass Object
(
    [id] => 19241
    [title] => Primeiro o homem, depois o capital
    [alias] => primeiro-o-homem-depois-o-capital
    [introtext] => 

A vida de um só homem vale mais do que qualquer capital, a sua vida não é mensurável com o metro econômico.

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 29/12/2021

Sempre fiquei impressionado e intrigado com o episódio narrado por Marcos (5:1-20) do possuído de Jerash: Jesus o cura, enviando o seu demônio plural ("legião") para uma vara de dois mil porcos, os quais depois se atiram em um lago, onde todos morrem, provocando o protesto de seus donos que imploram para que o Messias vá embora. Talvez Marcos tenha inserido o material narrando o episódio de um exorcismo particularmente difícil e espetacular de Jesus em um fato semelhante ocorrido na região (uma vara de porcos suicidou-se no lago). O detalhe dos dois mil porcos, entretanto, é importante.

[fulltext] =>

O que parece impressionar os habitantes de Jerash e os pastores não é tanto a cura do possuído, mas o suicídio coletivo dos porcos. E é por causa desta perda patrimonial (os porcos eram um «bem» essencial na economia da época) que os proprietários imploram a Jesus que vá embora. Estamos dentro de um conflito econômico-patrimonial. Como acontecerá em Éfeso (Atos 19,27) com Demétrio, que construiu templos de prata e ouro de Ártemis: Jesus, os apóstolos e a sua mensagem entram em conflito com os patronos da economia local.

A chegada do Evangelho anunciou-se como uma ameaça real aos negócios deles. De fato, não entendemos a hostilidade em relação a Jesus e depois à Igreja primitiva sem considerar os efeitos diretos e colaterais que a sua mensagem produzia na economia. Hoje os historiadores concordam em identificar as dimensões econômicas como uma das causas do triste epílogo da história de Jesus, que, ao criticar radicalmente a indústria do templo e os ricos, e exaltando os pobres, contrariou os principais interesses de sua sociedade, sobretudo aqueles do templo.

Neste episódio, Marcos nos diz que para Jesus, uma única alma salva é mais importante do que o valor econômico de uma enorme manada de animais. Um único homem vale mais do que qualquer capital, a sua vida não é mensurável com o metro econômico. O fato de querer relatar a reação dos proprietários do rebanho revela uma intenção explícita de Marcos: querer destacar este conflito sócio-econômico. Jesus não foi apenas criticado e perseguido pelos escribas e fariseus, ele não foi amado nem mesmo pelos patrões, pelos proprietários de terras, pelos titulares de capitais móveis e imóveis, que se tornam aliados implícitos dos demônios.

É impressionante, de fato, que os dois grupos que se entristecem com o milagre de liberação de Jesus sejam «os demônios e os donos dos porcos», que juntos lhe dizem para ir embora. Os proprietários lhe pedem «com insistência» para ir embora; os demônios lhe imploram «com insistência» que ele «não os expulse da região». A mesma insistência, a fim de salvar um contrato de vantagem mútua entre demônios e porcos: existem proprietários de capital que preferem a coabitação com demônios à chegada do Evangelho, porque sabem que os seus capitais poderiam continuar a existir e a produzir receitas mesmo abrigando demônios dentro deles; estão dispostos a fazer qualquer coisa, até mesmo vender suas almas ao diabo, a fim de não renunciar aos seus interesses.

Melhor, então, viver em coabitação com os demônios do que ter que compartilhar as riquezas com os pobres. Também porque, enquanto Deus e o Mamon são incompatíveis, riquezas e demônios andam muito bem juntos, e os capitalistas sempre esperaram poder colocar até mesmo o diabo a render. Mas não sabem que às vezes os porcos se atiram ao mar, porque o poder da Palavra que liberta é maior do que os interesses. Muitas vezes não conseguimos ver isto. Esta história nos diz que a última palavra sobre a vida não será a do capital

Créditos foto: © Giuliano Dinon / Arquivo MSA 

[checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [catid] => 889 [created] => 2021-12-31 05:17:16 [created_by] => 64 [created_by_alias] => Luigino Bruni [state] => 1 [modified] => 2022-07-13 11:41:05 [modified_by] => 64 [modified_by_name] => Antonella Ferrucci [publish_up] => 2021-12-30 01:16:46 [publish_down] => 0000-00-00 00:00:00 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""} [attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","helix_ultimate_image":"images\/2021\/12\/31\/Capitale@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_image_alt_txt":"","spfeatured_image":"images\/2021\/12\/31\/Capitale@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_audio":"","helix_ultimate_gallery":"","helix_ultimate_video":"","video":""} [metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""} [metakey] => [metadesc] => [access] => 1 [hits] => 874 [xreference] => [featured] => 0 [language] => pt-BR [on_img_default] => [readmore] => 3306 [ordering] => 38 [category_title] => BR - MSA [category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-msa [category_access] => 1 [category_alias] => br-msa [published] => 1 [parents_published] => 1 [lft] => 77 [author] => Luigino Bruni [author_email] => ferrucci.anto@gmail.com [parent_title] => IT - Editoriali vari [parent_id] => 893 [parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari [parent_alias] => it-editoriali-vari [rating] => 0 [rating_count] => 0 [alternative_readmore] => [layout] => [params] => Joomla\Registry\Registry Object ( [data:protected] => stdClass Object ( [article_layout] => _:default [show_title] => 1 [link_titles] => 1 [show_intro] => 1 [info_block_position] => 0 [info_block_show_title] => 1 [show_category] => 1 [link_category] => 1 [show_parent_category] => 1 [link_parent_category] => 1 [show_associations] => 0 [flags] => 1 [show_author] => 0 [link_author] => 0 [show_create_date] => 1 [show_modify_date] => 0 [show_publish_date] => 1 [show_item_navigation] => 1 [show_vote] => 0 [show_readmore] => 0 [show_readmore_title] => 0 [readmore_limit] => 100 [show_tags] => 1 [show_icons] => 1 [show_print_icon] => 1 [show_email_icon] => 1 [show_hits] => 0 [record_hits] => 1 [show_noauth] => 0 [urls_position] => 1 [captcha] => [show_publishing_options] => 1 [show_article_options] => 1 [save_history] => 1 [history_limit] => 10 [show_urls_images_frontend] => 0 [show_urls_images_backend] => 1 [targeta] => 0 [targetb] => 0 [targetc] => 0 [float_intro] => left [float_fulltext] => left [category_layout] => _:blog [show_category_heading_title_text] => 0 [show_category_title] => 0 [show_description] => 0 [show_description_image] => 0 [maxLevel] => 0 [show_empty_categories] => 0 [show_no_articles] => 1 [show_subcat_desc] => 0 [show_cat_num_articles] => 0 [show_cat_tags] => 1 [show_base_description] => 1 [maxLevelcat] => -1 [show_empty_categories_cat] => 0 [show_subcat_desc_cat] => 0 [show_cat_num_articles_cat] => 0 [num_leading_articles] => 0 [num_intro_articles] => 14 [num_columns] => 2 [num_links] => 0 [multi_column_order] => 1 [show_subcategory_content] => -1 [show_pagination_limit] => 1 [filter_field] => hide [show_headings] => 1 [list_show_date] => 0 [date_format] => [list_show_hits] => 1 [list_show_author] => 1 [list_show_votes] => 0 [list_show_ratings] => 0 [orderby_pri] => none [orderby_sec] => rdate [order_date] => published [show_pagination] => 2 [show_pagination_results] => 1 [show_featured] => show [show_feed_link] => 1 [feed_summary] => 0 [feed_show_readmore] => 0 [sef_advanced] => 1 [sef_ids] => 1 [custom_fields_enable] => 1 [show_page_heading] => 0 [layout_type] => blog [menu_text] => 1 [menu_show] => 1 [secure] => 0 [helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]} [helixultimate_enable_page_title] => 1 [helixultimate_page_title_alt] => Messaggero di S. Antonio [helixultimate_page_subtitle] => Economia Civil [helixultimate_page_title_heading] => h2 [page_title] => Messaggero di S. Antonio [page_description] => [page_rights] => [robots] => [access-view] => 1 ) [initialized:protected] => 1 [separator] => . ) [displayDate] => 2021-12-31 05:17:16 [tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object ( [tagsChanged:protected] => [replaceTags:protected] => [typeAlias] => [itemTags] => Array ( ) ) [slug] => 19241:primeiro-o-homem-depois-o-capital [parent_slug] => 893:it-editoriali-vari [catslug] => 889:br-msa [event] => stdClass Object ( [afterDisplayTitle] => [beforeDisplayContent] => [afterDisplayContent] => ) [text] =>

A vida de um só homem vale mais do que qualquer capital, a sua vida não é mensurável com o metro econômico.

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 29/12/2021

Sempre fiquei impressionado e intrigado com o episódio narrado por Marcos (5:1-20) do possuído de Jerash: Jesus o cura, enviando o seu demônio plural ("legião") para uma vara de dois mil porcos, os quais depois se atiram em um lago, onde todos morrem, provocando o protesto de seus donos que imploram para que o Messias vá embora. Talvez Marcos tenha inserido o material narrando o episódio de um exorcismo particularmente difícil e espetacular de Jesus em um fato semelhante ocorrido na região (uma vara de porcos suicidou-se no lago). O detalhe dos dois mil porcos, entretanto, é importante.

[jcfields] => Array ( ) [type] => intro [oddeven] => item-odd )
Primeiro o homem, depois o capital

Primeiro o homem, depois o capital

A vida de um só homem vale mais do que qualquer capital, a sua vida não é mensurável com o metro econômico. por Luigino Bruni publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 29/12/2021 Sempre fiquei impressionado e intrigado com o episódio narrado por Marcos (5:1-20) do possuído de Jerash: Jes...
stdClass Object
(
    [id] => 19240
    [title] => Aprendamos com as plantas
    [alias] => aprendamos-com-as-plantas
    [introtext] => 

Se a economia realmente quiser evoluir para a sustentabilidade, ela deve tornar-se menos animal e mais vegetal.

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 11/11/2021

A «transição ecológica» é um mantra do nosso tempo. Quase sempre, porém, a transição ecológica é reduzida a um problema tecnológico, político, talvez até jurídico e comportamental dos cidadãos, sem questionar o paradigma econômico que gerou os desastres ambientais que estamos observando e sofrendo. A economia, teórica e prática, dos últimos dois séculos tem seguido um paradigma animal. Ao pensar nas empresas, em especial, imaginou-as como um homem, ou um veado: o cérebro, do qual tudo depende, a divisão dos órgãos que corresponde à divisão das funções. Velocidade de movimentação perante as crises (incêndio, fome, perigos), como os animais sabem fazer tão bem, e hierarquia entre os vários órgãos.

[fulltext] =>

Mas a lógica animal não é a única lógica que existe na Terra. A vasta quantidade de vida no planeta também é composta de plantas. As plantas - cerca de cinco milhões de anos - seguiram uma estratégia evolutiva diferente: elas «escolheram» ficar fixas, ancoradas no chão. Esta opção fundamental determinou o diferente caminho evolutivo das plantas e, indiretamente, dos animais. As plantas, de fato, tiveram que aprender a conhecer perfeitamente o ambiente onde foram fixadas, a desenvolver até vinte sentidos para medir e monitorar tudo ao seu redor, porque se se passar toda a vida no mesmo lugar, tem que se conhecer perfeitamente aquele lugar.

E como os animais viviam comendo as plantas, elas tiveram que desenvolver uma grande resiliência, que as ajudasse a resistir e continuar a viver mesmo quando perdiam uma grande parte de seu corpo - uma planta pode continuar a viver mesmo que perca 80-90 por cento de seu corpo - e como não tinham cérebro nem órgãos, tiveram que aprender a pensar, ver, sentir e comunicar com todo o seu corpo, valorizando, sobretudo, as periferias, as áreas mais em contato com o meio ambiente. Acima de tudo, elas tiveram que aprender a viver em perfeita cooperação com toda a floresta, porque uma árvore sobrevive se desenvolver relações mútuas com toda a floresta.

A economia moderna alcançou resultados surpreendentes em termos de riqueza, graças à sua velocidade e capacidade predatória (movendo-se diante de um problema em busca de novos recursos). Certamente não seguiu as plantas no seu estar ancoradas no solo, no seu ver, pensar, agir com todo o corpo. E assim, a economia ficou mais vulnerável: se se atingir uma empresa na cabeça ou no coração, a empresa morre (basta ver o que muitas vezes acontece quando o fundador se aposenta). Se a economia realmente quer evoluir para a sustentabilidade, deve tornar-se menos animal e mais vegetal. Menos hierarquia e maior distribuição de poder, menos velocidade, menos movimentação física de pessoas e bens, mais ancoragem ao território, mais capacidade de pensar e ver com todo o corpo.

As cooperativas tentaram uma organização vegetal (território, pouca hierarquia, cada membro é o centro), mas na competição global as grandes multinacionais prevaleceram. O século XXI verá grandes cooperativas horizontais e vegetais, uma economia lenta (slow economy) ligada ao território, organizações horizontais capazes de ver, pensar e ouvir com todo o corpo. Se isso não acontecer, a economia verde (green economy) será mais uma pintura que não muda a natureza do modelo econômico. Aprendamos com as plantas e com a sua inteligência: elas estão ao nosso lado há milhões de anos, mas não as vimos realmente. Para vê-las, precisamos desacelerar a nossa corrida frenética, parar, olhar para elas, compreender e depois aprender. 

Créditos foto: © Giuliano Dinon / Arquivo MSA 

[checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [catid] => 889 [created] => 2021-11-19 20:55:40 [created_by] => 64 [created_by_alias] => Luigino Bruni [state] => 1 [modified] => 2022-07-13 11:41:31 [modified_by] => 64 [modified_by_name] => Antonella Ferrucci [publish_up] => 2021-11-16 17:39:33 [publish_down] => 0000-00-00 00:00:00 [images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""} [urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""} [attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","helix_ultimate_image":"images\/2021\/11\/19\/Economia_vegetale@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_image_alt_txt":"","spfeatured_image":"images\/2021\/11\/19\/Economia_vegetale@MSA_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_audio":"","helix_ultimate_gallery":"","helix_ultimate_video":"","video":""} [metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""} [metakey] => [metadesc] => [access] => 1 [hits] => 989 [xreference] => [featured] => 0 [language] => pt-BR [on_img_default] => [readmore] => 3159 [ordering] => 37 [category_title] => BR - MSA [category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-msa [category_access] => 1 [category_alias] => br-msa [published] => 1 [parents_published] => 1 [lft] => 77 [author] => Luigino Bruni [author_email] => ferrucci.anto@gmail.com [parent_title] => IT - Editoriali vari [parent_id] => 893 [parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari [parent_alias] => it-editoriali-vari [rating] => 0 [rating_count] => 0 [alternative_readmore] => [layout] => [params] => Joomla\Registry\Registry Object ( [data:protected] => stdClass Object ( [article_layout] => _:default [show_title] => 1 [link_titles] => 1 [show_intro] => 1 [info_block_position] => 0 [info_block_show_title] => 1 [show_category] => 1 [link_category] => 1 [show_parent_category] => 1 [link_parent_category] => 1 [show_associations] => 0 [flags] => 1 [show_author] => 0 [link_author] => 0 [show_create_date] => 1 [show_modify_date] => 0 [show_publish_date] => 1 [show_item_navigation] => 1 [show_vote] => 0 [show_readmore] => 0 [show_readmore_title] => 0 [readmore_limit] => 100 [show_tags] => 1 [show_icons] => 1 [show_print_icon] => 1 [show_email_icon] => 1 [show_hits] => 0 [record_hits] => 1 [show_noauth] => 0 [urls_position] => 1 [captcha] => [show_publishing_options] => 1 [show_article_options] => 1 [save_history] => 1 [history_limit] => 10 [show_urls_images_frontend] => 0 [show_urls_images_backend] => 1 [targeta] => 0 [targetb] => 0 [targetc] => 0 [float_intro] => left [float_fulltext] => left [category_layout] => _:blog [show_category_heading_title_text] => 0 [show_category_title] => 0 [show_description] => 0 [show_description_image] => 0 [maxLevel] => 0 [show_empty_categories] => 0 [show_no_articles] => 1 [show_subcat_desc] => 0 [show_cat_num_articles] => 0 [show_cat_tags] => 1 [show_base_description] => 1 [maxLevelcat] => -1 [show_empty_categories_cat] => 0 [show_subcat_desc_cat] => 0 [show_cat_num_articles_cat] => 0 [num_leading_articles] => 0 [num_intro_articles] => 14 [num_columns] => 2 [num_links] => 0 [multi_column_order] => 1 [show_subcategory_content] => -1 [show_pagination_limit] => 1 [filter_field] => hide [show_headings] => 1 [list_show_date] => 0 [date_format] => [list_show_hits] => 1 [list_show_author] => 1 [list_show_votes] => 0 [list_show_ratings] => 0 [orderby_pri] => none [orderby_sec] => rdate [order_date] => published [show_pagination] => 2 [show_pagination_results] => 1 [show_featured] => show [show_feed_link] => 1 [feed_summary] => 0 [feed_show_readmore] => 0 [sef_advanced] => 1 [sef_ids] => 1 [custom_fields_enable] => 1 [show_page_heading] => 0 [layout_type] => blog [menu_text] => 1 [menu_show] => 1 [secure] => 0 [helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]} [helixultimate_enable_page_title] => 1 [helixultimate_page_title_alt] => Messaggero di S. Antonio [helixultimate_page_subtitle] => Economia Civil [helixultimate_page_title_heading] => h2 [page_title] => Messaggero di S. Antonio [page_description] => [page_rights] => [robots] => [access-view] => 1 ) [initialized:protected] => 1 [separator] => . ) [displayDate] => 2021-11-19 20:55:40 [tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object ( [tagsChanged:protected] => [replaceTags:protected] => [typeAlias] => [itemTags] => Array ( [0] => stdClass Object ( [tag_id] => 143 [id] => 143 [parent_id] => 1 [lft] => 283 [rgt] => 284 [level] => 1 [path] => economia-vegetale [title] => Economia vegetale [alias] => economia-vegetale [note] => [description] => [published] => 1 [checked_out] => 0 [checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00 [access] => 1 [params] => {} [metadesc] => [metakey] => [metadata] => {} [created_user_id] => 64 [created_time] => 2021-11-16 08:52:36 [created_by_alias] => [modified_user_id] => 0 [modified_time] => 2021-11-16 10:27:05 [images] => {} [urls] => {} [hits] => 2771 [language] => * [version] => 1 [publish_up] => 2021-11-16 08:52:36 [publish_down] => 2021-11-16 08:52:36 ) ) ) [slug] => 19240:aprendamos-com-as-plantas [parent_slug] => 893:it-editoriali-vari [catslug] => 889:br-msa [event] => stdClass Object ( [afterDisplayTitle] => [beforeDisplayContent] => [afterDisplayContent] => ) [text] =>

Se a economia realmente quiser evoluir para a sustentabilidade, ela deve tornar-se menos animal e mais vegetal.

por Luigino Bruni

publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 11/11/2021

A «transição ecológica» é um mantra do nosso tempo. Quase sempre, porém, a transição ecológica é reduzida a um problema tecnológico, político, talvez até jurídico e comportamental dos cidadãos, sem questionar o paradigma econômico que gerou os desastres ambientais que estamos observando e sofrendo. A economia, teórica e prática, dos últimos dois séculos tem seguido um paradigma animal. Ao pensar nas empresas, em especial, imaginou-as como um homem, ou um veado: o cérebro, do qual tudo depende, a divisão dos órgãos que corresponde à divisão das funções. Velocidade de movimentação perante as crises (incêndio, fome, perigos), como os animais sabem fazer tão bem, e hierarquia entre os vários órgãos.

[jcfields] => Array ( ) [type] => intro [oddeven] => item-even )
Aprendamos com as plantas

Aprendamos com as plantas

Se a economia realmente quiser evoluir para a sustentabilidade, ela deve tornar-se menos animal e mais vegetal. por Luigino Bruni publicado no site Il Messaggero di Sant'Antonio em 11/11/2021 A «transição ecológica» é um mantra do nosso tempo. Quase sempre, porém, a transição ecológica é reduzida...